O Povo Superior

 

Governou para poucos e esqueceu-se de tantos.
Há xenofobia quando só o laranja é gente,
mesmo entre os seus do mesmo povo.

A pesar do título, colocado para o convencimento de muitos de propósito, há muito por fazer na humanidade do Povo Superior. Desde logo eliminar para todo sempre a designação Povo Superior que cria um convencimento que bloqueia a aprendizagem, provoca a insolência e a arrogância para além de não saber ouvir boa critica, a repreensão e os argumentos.

Para muitos que ainda não perceberam, Povo Superior é um chip implantado nas reações básicas de muitos que tem por função reagir em favor dos que mais mal fazem à nossa sociedade, bastando para isso invocar qualquer pessoa ou entidade interna ou externa que supostamente agride, normalmente tido por "inimigo". O criador do Povo Superior sabe que, quando está em posição de fraqueza, ativa o chip e ficam todos cegamente em seu favor. São contra a Madeira e os madeirenses. Lamento dizer mas faz parte das ações robotizadas da população que perdeu o discernimento para pensar por cabeça própria, o que lhe convém a cada momento. De resto, pão nem tanto mas circo em catadupa.

O nosso relacionamento está cada vez mais egoísta e sonso, não vejo humanidade, assim como implantamos o chip do Povo Superior perdemos outro da humanidade. Vemos isso pelo mercantilismo da Saúde, dos Lares, das IPSS, nos rendimentos, na atitude individualista, autocentrada, egocêntrica e de cariz interesseira nas relações, sobretudo de gula sem justa divisão. Por isso tantos pobres e tão poucos ricos, que orientam toda a gestão de recursos em seu favor. Estando ou não a serem vistos, instituiu-se a regra da trapaça na seleção natural, do mérito, das regras e leis para todos, da justiça na decisão das avaliações, rendidos ao esquema e à cunha. Assim estamos a construir uma sociedade de privilegiados sob lema das elites sem ética, caráter ou moral. Cirandamos areia para jogar fora "diamantes", valores que norteariam o povo e com capacidade de levar todos aos desenvolvimento adaptando cada um à melhor função na sociedade.

O Povo Superior também mostra a sua pequenez perante os que são diferentes, mais fracos, nos animais e natureza. Comprar... compram... muitas fotografias, mas depois na prática e na verdadeira personalidade é completamente ao contrário. Faz-me impressão como os problemas perduram, apesar dos organismos estarem cada vez mais cheios de gente, comprados para dar passo ao Povo Superior. Os problemas da pobreza e da mendicidade, dos sem abrigo e das agressões contra animais e a natureza, em geral, prosseguem. Ninguém percebe o erro a crescer. Se não te fazes respeitar pelo dinheiro, pela posição social ou de interesse, o Povo Superior reduz-te a escumalha onde só acorrem para o abuso da fotografia.

É impressionante como o estatuto de todos os que se acham Povo Superior, une para situações onde não há ponta por onde se pegue e arranjam todas as justificações para manter a agressão, a do ruído na noite, a da selvajaria nas estradas, a de ultrapassar o próximo sem mérito, etc. Há um ser que governou em abundância de dinheiro, enriqueceu meia dúzia mas na prática esqueceu-se do povo, deu-lhes coisas mas empobreceu-os, algumas nem podem usar mas pagam, roubou-lhes a inteligência e implementou o seguidismo cego, anulou a humanidade, a dignidade, o respeito e o futuro porque nele... estarão a pagar o passado, para que no presente poucos sejam réis com o nosso dinheiro e nos comprar em democracia. Vergam-nos pela necessidade e disfarçam acionando o Povo Superior contra os que dizem a verdade.

Éramos pobres mas educados e respeitadores, agora continuamos pobres mas sem os factos seguintes. O dinheiro para crescermos a todos os níveis foi tornado material e não no cultivo do ser. Ele, esse, o mentor, continua por aí a chafurdar para ter razão e abafar os grandes males.

Muito mais havia por dizer mas fico-me por aqui: tudo isto está unido por interesses, quando falhar há guerra civil.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 28 de Julho de 2022
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