A Madeira arrisca quando todos respeitam


O poder económico precisa das festividades de Dezembro
para salvar o ano, por isso os maus resultados de momento
em contágios e mortos Covid-19 são negligenciáveis.
Veremos o resultado...

D izem que a ómicron é a mais contagiosa de todas as variantes da Covid-19 e as farmacêuticas dizem ter uma vacina que cubra melhor essa variante, daqui por um mês (ano novo). Reconhecem a fraca cobertura das actuais vacinas? De um modo geral, no nosso país, no continente e Açores, as festividades de Natal e Passagem de Ano estão a ser canceladas, eles têm a mesma ou mais vacinação do que nós com pequena diferença. Nestas circunstâncias, o que faz a Madeira ter uma abordagem diferente? Por política como sempre? Se ainda houvesse números a sustentar a decisão, o problema é que não, somos os piores do país em infectados por percentagem e então por mortos de Covid temos o triplo da média portuguesa. No entanto, diz-se que a Noite do Mercado, Arriaga, Diversões são para se manter, noutros moldes, como se fossem capazes de controlar massas. Basta lembrar a cena dos quadradinhos na Passagem de Ano passado.

Passamos de uma propaganda viável pelo controlo dos números (cardiorrespiratórias...) a uma realidade não explorada pelo jornalismo local que chapa só a notícia seca mas não desvenda o porquê. Os jornalistas zelam pela sua área de segurança e graça. Com uma, duas e quatro mortes a vulgarizar, todos os dias, em 250.000 habitantes, isto está péssimo! O que se passa? Estamos mais vacinados mas as comorbidades de 3 anos sem Saúde Pública estão a matar pelo outro lado? Alguém acredita em bom atendimento com consultas por telefone?

É bom olhar para todas as experiências e todos os números, dos bem vacinados e dos pouco vacinados. Se a montante a estratégia é outra, a Madeira que não pense que seus números vão cativar alguém. Já começaram a cancelar voos e a condicionar nos países emissores do nosso turismo, mas o Governo daqui enveredou por um caminho, que como sabemos, por tradição, nunca recua para não dar o braço a torcer ou mostrar o erro. Há Mercados de Natal na Europa que foram montados e, porque numa semana tudo mudou, voltaram a desmontar e nunca abriram. Isto é uma decisão dura mas imagina-se a gravidade. Por cá estamos com os piores números do país, significa que de facto estamos mais expostos a "loucuras"... cuide-se. A força e propaganda do Pedro Ramos não vai contra o Presidente interino, a caminho, e o verdadeiro Presidente, o pato bravo da hotelaria. Por isso é preciso preparar terreno para comprar a opinião do povo. O Hipócrates de Pedro Ramos não contempla a situação senão já teria dado um murro na mesa, em compensação, na próxima sondagem será aclamado pela quarta vez o mais popular do GR.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 04 de Dezembro de 2021
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira