N a Madeira diz-se que vai ser centro de Inteligência Artificial, e eu digo que é a mentira mais descarada que já houve nesta governação. A razão é simples, será programada para beber trafulhice? E quando estiver por sua conta ainda produz mais trafulhice? Ainda se vira o feitiço contra o feiticeiro e cria um inimigo interno. Então vai pela outra via? E como vão martelar todos os concursos e escolher os piores? Danada da breca esta questão, deixa tudo como está. Tipo os votos, é mais seguro.
Isto tudo para dizer que vai acesa a discussão dos navios autónomos, pensados para os contentores e sem tripulação. A conclusão a que chegam é que não traz vantagens por aí além, o que acaba por destacar os ferries indiretamente.
O termo "navio autónomo" refere-se à ideia de conceber embarcações sem tripulação para carga. Até agora, o desenvolvimento da ideia prevê vários graus de autonomia. A Lloyd's Register definiu sete níveis de autonomia (de AL 0 a AL 6), mas que essencialmente são agrupados da seguinte maneira:
- Navio tripulado - navio tripulado tradicional com um operador humano tomando decisões.
- Navio remoto - controlado por um operador humano em terra.
- Envio automatizado - executando software pré-programado e só pode operar dentro do escopo do algoritmo.
- Navio totalmente autónomo - o sistema operacional pode calcular consequências e riscos e tomar decisões por si mesmo.
Quando a ideia for para o mar é provável que vejamos uma transição constante de navios tripulados (AL 0), através de estados intermédios de desenvolvimento até aos navios de autonomia total, especialmente enquanto a tecnologia é testada e os algoritmos são aperfeiçoados através da aprendizagem da máquina, a tal inteligência artificial mas não da Madeiqa.
Este grande passo para a humanidade, sem sair do planeta Terra, deverá ter como experiências iniciais mais prováveis os navios em rotas de navegação simples, em lagos e mares extensos, fiordes noruegueses de águas calmas (exemplo Yara Birkeland link), por cabotagem, principalmente navios graneleiros, de passageiros ou ro-ro. O primeiro projecto tem nome e não só é autónomo como tem zero emissões.
Dizem que as vantagens são:
- Eliminam o erro humano, reduzem os custos com a tripulação;
- aumentam a segurança das vidas;
- permitem um uso mais eficiente do espaço no projeto do navio;
- uso eficiente de combustível/ energia;
- economia no consumo de combustível (se for o caso) e suprimentos da tripulação e salários.
As desvantagens dizem ser:
- Grande necessidade de capital no investimento inicial na tecnologia, especialmente nos estágios iniciais de seu desenvolvimento;
- os custos do estabelecimento de operações onshore para controlar os movimentos da frota;
- incompatibilidades entre a infraestrutura marítima atual e uma embarcação não tripulada durante um bom período;
- A falta de tripulação tornará a manutenção das peças móveis muito mais difícil em viagens longas e resultar em atrasos significativos.
Os críticos independentes dizem não haver benefício económico viável para um navio no oceano totalmente autónomo, assim num futuro imediato, agora em certas áreas confinadas é caso a caso. Confiando na tecnologia, haverá valor adicional na presença humana a bordo, supervisionando as operações, a segurança do navio e a segurança da carga. Definitivamente haverá uma aplicação com pequenas embarcações interiores e costeiras, mas em um navio de contentores nos oceanos ficaremos, por agora, pelos níveis mais baixos de autonomia para auxiliar a tripulação na navegação.
E a pergunta final é esta, navio com pouca tripulação, versátil, convertido às zero emissões, com carga e pessoas a serem despachadas rapidamente... o que é senão um FERRY que anda a Madeira a pedir?! Toda a Europa tem menos a Madeira do senhor Sousa e companhia... e falam de inteligência artificial no meio destes vilhões?!
Quanto a inteligência artificial da Madeiqa, que tal aplicá-la na APRAM?
Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira,15 de Novembro de 2021
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