A guerra entre grupos da Madeira Nova


N uma altura que a situação do nosso turismo vai matando mais de 30% do nosso PIB e que se manda diversificar a economia, assiste-se à clivagem de titãs, com clara falta de sustentabilidade política e desvantagem do maior grupo hoteleiro português, em relação ao magnânimo construtor. Inverossímil? Não!

Manter o ritmo da construção acarreta desafios, a capacidade de enfiar mais betão numa ilha onde já temos demais. A betonagem das nossas ribeiras, o filão anterior com a Lei de Meios, já vai a mais de meio caminho, é preciso preparar a fase seguinte. Com a Bazuca a se apoiar em áreas longe do betão, a ideia tem sido fomentar instalações para as novas áreas ou então apostar nalgumas novas para as construtoras mas, velhas na economia da Madeira. Uma delas dá duas benesses em vez de uma.

Construir hotéis parece absurdo na actualidade mas depende da perspectiva. Se tens uma Secretaria do Turismo que aprova todas as isenções, mesmo que o edifício de um hotel encerre, será para uma construtora um preço de custo que, com apoios ao investimento, é valor nenhum! Ou seja, pode-se construir para abrir ou manter fechado, mas alimenta a construção a custos residuais se a construtora for um novo player do turismo. Para parolos vende-se que é emprego, na construção e na hotelaria. Por esta razão, ainda em construção ou não, já se fala em conversão, para habitação, para o social, entretanto "limparam-se" todos os benefícios para, sem custos, se obter uma propriedade vendável para outras áreas na fase seguinte. As elegíveis da Bazuca, é só benefícios. No fundo, os mesmos de sempre, voltam a arranjar um estratagema para levar todo o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência ... deles ... operando o seu Governo Regional.

Qual a melhor área para se construir com precedentes de atentado à volumetria já estabelecidos? Funchal. O que se deve ter na mão para viabilizar mais mamutes? Os mesmos que aprovaram o "enjoy the destroy".

Mas nem tudo é um mar de rosas, a estratégia implica hostilizar o maior grupo hoteleiro do país, assim, aquele a quem chamam de "o verdadeiro presidente do Governo Regional", o construtor, está a entrar numa área de outro quando havia um acordo de cavalheiros de ... "cada um mama do seu".

Se esta é uma realidade promovida pelo lado do vice, do lado do Presidente, e apesar de andar de braço dado com o gestor e a esposa sua secretária, na verdade é um momento de alergia ao grupo por conta do caso que vai para os tribunais por ligação directa, causa ... efeito, de uma quinta com rosas e o centro internacional da promiscuidade. O maior grupo hoteleiro português está na mó de baixo, muito além da facturação na hotelaria e no casino, e de lhe desaprovarem uma piscina embebida num edifício exemplar de Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho, quando se olha para o lado e tem um mamute sem qualquer regra. As "linhas" não respeitam a arquitectura estabelecida na Madeira Nova.

Abra os olhos, continua a ser roubado e nada é um acaso, o pato é mesmo bravo, um vilhão com a chave na mão e com dois jornais que massificam para o nosso desastre colectivo. Tudo isto é ganância e é insustentável.

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 8 de Junho de 2021 09:12
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