O fim do WhatsApp no Governo?


S urpreendentemente encontramos o Presidente do Governo Regional de fato branco na Festa da Cebola e perguntamos o porquê do Governo Regional ter proibido o uso do WhatsApp pelos membros do seu Governo.

Enquanto bebia duas ponchinhas de cebola com amendoins, o Presidente explicou que, “por motivos de segurança nacional, pediu que desinstalassem a “Apêpê” do “WhatsApêpê” de todos os telemóveis dos membros do seu governo, informou que “o Chefe de Segurança da Presidência já tinha avisado que havia fugas de informação, de documentos classificados, para a opinião pública”. O assunto era tão grave que ele próprio ligou para a PJ a fazer queixa da devassa da informação privilegiada, dando o exemplo de uma conversa no “WhatsApêpê” do seu telemóvel sobre uma loura. Teve de explicar à PJ que a “loura” era afinal uma “cerveja coral” e que “queca” eram “tremoços”.

Quando questionado como é que o seu Governo vai governar sem o WhatsApp, o Presidente explicou que no âmbito do PRR, o Governo Regional já adjudicou a uma empresa do Brava Valley uma nova “Apêpê” para os telemóveis, que utiliza a Inteligência Artificial para encriptar as mensagens trocadas entre os membros do seu Governo.

Miguel Albuquerque confessou que não percebia muito de novas tecnologias, mas deu o exemplo de como a “Apêpê” iria funcionar. Segundo ele, os nomes dos governantes seriam substituídos pelos personagens da “idade do gelo” para que ninguém consiga saber quem são. Assim, segundo o Presidente, haverá o “Sid”, o “Scrat”, o “Diego”, o “Zeke” confessando a rir que o Pedro Ramos será o mamute “Manny” e que o Rui Barreto o extinto “Dodô”.

Já muito entusiasmado com a Poncha de Cebola, o Presidente continuou a explicar que, por exemplo, a Inteligência Artificial vai trocar as palavras “dinheiro” por “Ganita” e os “empresários” por “Uber” de modo a que nem os terroristas da Al-Qaeda nem o Ministério Público percebam as mensagens trocadas no governo.

Já sob os efeitos dos vapores da cebola, o Presidente confessou que o investimento público na “Apêpê” irá ser de 2.4 milhões e que por isso espera que a Uber lhe entregue em casa  dois McMenus com batata frita, uma coca-cola e quatro garrafas de vinho Ganita.