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Seis alvos por "abuso de poder" ou "crime de desobediência": Miguel Albuquerque (presidente do Governo Regional da Madeira), Pedro Calado (presidente da câmara do Funchal e ex-vice de Albuquerque), Jorge Carvalho (secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia), Eduardo Jesus (secretário regional de Turismo e Cultura), Susana Prada (secretária regional de Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas) e a própria presidência do Governo Regional da Madeira; um por ter ocultado "interesses empresariais": Adolfo Brazão (que foi presidente da comissão de inquérito às "obras inventadas"); três alvos por obtenção de "favorecimento": Luís Miguel Sousa (Grupo Sousa), Avelino Farinha (Grupo AFA) e Dionísio Pestana (Grupo Pestana); um por "influência": Jaime Ramos (antigo líder parlamentar e secretário-geral do PSD-Madeira); e depois uma denúncia contra "incertos".
S érgio Gonçalves e o PS Madeira dão finalmente um ar da sua graça e começam a cortar o cordão umbilical que existe entre si e seu ex patrão na mente do eleitor, o mesmo que existe entre Pedro Calado e seu ex patrão que, dia para dia, é mais intenso e sem medos porque ninguém fiscaliza. Mas também existem outros cordões umbilicais, na relação poder económico que coloca fantoches no poder político, tantos outros que estão presentes na imagem gráfica do Diário de Notícias de Lisboa que, segundo o diretor do Diário de Notícias da Madeira, ninguém lê. Que se ponha a pau com esta matéria de interesse porque o que ninguém lê é um jornal de bajulação. Desde o continente sempre se explora mais, sem o pejorativo "requentado" que o jornalismo da Madeira gosta de usar, para depreciar os outros quando não faz absolutamente nada de jornalismo de investigação na Madeira, estando tão perto e tendo passado tanto tempo. Compreende-se, são honrados mas dependentes do poder económico que manobra e são na prática seus "proprietários". A inércia deve ter sido para não atrapalhar a Comissão de Branqueamento, só se dá o que os outros dizem para não incorrer em falta de vencimento ao fim do mês.
Finalmente, Sérgio Gonçalves e o PS Madeira, se deixam de perseguir os elementos e ações que nesta sociedade da "bolha da máfia do bom sentido" dizem algo de valor para, paralelamente, manterem militantes que são cancros dentro do partido, mais interessados em alimentar os seus egos e interesses pessoais. O PS-Madeira, em vez de juntar cancros, deveria pensar e agir por todos, pensar que a sua imagem externa é a desses elementos que vão criando anticorpos. Quando o PS-M se livrar deles crescerá, porque de momento ninguém acredita em nada com eles lá, daí este primeiro passo ser fundamental. Há limpezas de balneário que geram mais votos do que ações de campanha.
A ver vamos o que acontece! Se um fait-diver de pré-campanha ou uma ação bem instruída em favor da verdade, numa terra onde Parlamento e Justiça, por razões diferentes, parecem pertencer à máfia no bom sentido. O Parlamentarismo numa maioria absoluta executa-se fora do Parlamento, parece que aprenderam algo com Lisboa, num reverso da medalha para o PSD, o que Luís Montenegro que na Madeira anunciou os defeitos do PS no continente e que se encaixaram tão bem na Madeira. Teve o seu "momento de burro" (link). O mercenário da política e das sociedades secretas teve uma lisura de raciocínio admirável ... no mau sentido.
O PS-Madeira que ganhe consciência de que os advogados ratos, de sacristia ou não, que infestam e instrumentalizam o sistema Judicial e Investigação na Madeira, vão começar a meter areia na engrenagem. Vão aparecer onde menos se espera mas não vão surpreender, todos "mamam" do sistema.
Para além da queixa do PS, entregue no dia 18 de maio no DIAP do Funchal, há outra denúncia, esta anónima, que foi enviada a 24 de janeiro para o DCIAP, Tribunal de Contas e Provedoria de Justiça.
Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 31 de Maio de 2023
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