Morte em lar ilegal


Link da Notícia

N o final da última semana, e na sequência de uma reportagem da SIC, foi amplamente noticiado que a Segurança Social (nacional) teria encerrado um lar ilegal de idosos em Setúbal. Lembrei-me, então, do lar “Residência Assistida Maria Aurora”, também sem qualquer licença de funcionamento, mas que foi encerrado por ação de despejo, devido à falta de pagamento das rendas devidas ao proprietário do imóvel - ver notícia do DM no link acima mencionado

De referir que a proprietária desse lar ilegal, entretanto falecida, era amiga íntima de Miguel Albuquerque e de Rita Andrade, o que lhe dava costas quentes para, durante muito tempo, explorar o negócio de lares ilegais, lares esses que vieram a ser progressivamente encerrados por falta de pagamento das rendas aos respetivos proprietários dos imóveis – primeiro na “Quinta da Avó” nos Barreiros, depois no Caminho do Comboio e finalmente na denominada “Residência Assistida Maria Aurora”.

E para onde foram os (28?) idosos residentes nessa estrutura? Na altura, o gabinete da Secretária Regional da Inclusão Social Rita Andrade, assumiu ao DN que o Instituto de Segurança Social da Madeira (ISSM) estava “naturalmente a acompanhar, de perto, a situação”.

Nada mais falso!

Esses idosos foram transferidos clandestinamente, mas com conhecimento de Rita Andrade e Micaela Freitas, para uma congregação de religiosas, situado na Rua do Bom Jesus - quase em frente da Secretaria de Rita Andrade - que, obedientemente, tiveram de aceitar receber os idosos mesmo sabendo que a estrutura não possuía, nem tinha hipótese alguma de vir a conseguir, as condições mínimas para ali poder funcionar um lar de idosos. Ou seja, Rita Andrade e Micaela Freitas "forçaram" a criação de mais um lar ilegal.

Tudo isto estava convenientemente abafado, não fora um dos idosos lá residente, há cerca de um mês, vir a ser encontrado morto. Chamada à liça da Delegação de Saúde do Funchal, veio a ser confirmado o óbito sendo este catalogado de “morte não assistida” e, por isso, foi dado conhecimento ao Ministério Público.

Passou-se mais de um mês. E o que foi feito? Nada! Nadinha de nada!

O Ministério Público parece inativo e a entidade reguladora da atividade (ISSM), que se encontra na tutela de Rita Andrade, assobia para o lado na esperança de que o caso caia no esquecimento.

E cá vamos nós, cantando e rindo ... ...

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 31 de Maio de 2023
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