Estão a exterminar o madeirense na sua própria terra e a trocar por ricos


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Q uando se abre um precedente de vender a nacionalidade portuguesa a estrangeiros, encapotado com a compra de uma casa por valor exorbitante, é simplesmente atentar contra a nossa realidade. Este momento, a par da crise com juros e da inflação, passam-nos a ferro. A Madeira vive de números sempre surrealistas, aldrabados, intoxicados por artifícios. Já tivemos o PIB do Offshore, agora tem a especulação imobiliária e a bolha imobiliária. Até vices vêm para autarquias para facilitar. Contem que todas as estatísticas têm artifícios, o desemprego, a Saúde, os pobres (ainda assim), etc.

Como é que tu vais fazer parar isto com gente que só vê lucro desmedido e quer enriquecer do dia para a noite? Se por um lado estão a arrasar a ilha com o turismo massificado, por outro estamos impossibilitados de comprar casa, constituir família, reproduzir, dar continuidade a futuras gerações de madeirenses. Estamos a matar o madeirense por ciclos sem fim de crises para produzir prosperidade em meia dúzia. O madeirense só sobrevive, pendurado na economia destes "senhores da guerra" e por um governo traidor que oferece caridade. Depois têm a lata de ofender as pessoas de vadios, devem receber pouco e trabalhar desmesuradamente para a loucura, não querendo reconhecer que falta trabalhadores porque a economia está insuflada e porque as pessoas fogem, emigram, é por isso que os subsídios diminuem? Não governam para a Madeira, governam para lóbis e amigos

Vejam como se enganam as pessoas e se coloca os argumentos para continuar a inflamar a bolha imobiliária:

À medida que aumentam as métricas de risco de uma bolha imobiliária em Portugal, como taxas de juros ainda baixas ou políticas macroprudenciais em vigor, é mais provável que o próximo período seja caracterizado mais por um arrefecimento do que por um colapso.

Nada mais mentiroso! E a notícia diz tudo. Se a Madeira vende para o crime organizado, oligarcas, fugitivos, ladrões de estado, como é que pode estar inserido nesta lógica? Estamos à margem disso, porque se fossem ver quem compra nos 40%, com certeza que os designados por pensionistas ou ricos de boa estirpe serão poucos. A maioria é gente que nem aparece e só quer o passaporte, empresas de advogados que dão solução aos seus clientes mafiosos. Como é que esses não vêm para cá dizer maravilhas, aqueles que vivem destes expedientes? Dá-lhe gás para tudo continuar igual. Até comentadores de TV, juristas, gente dita preocupada com as estratégias do pais quando em paralelo também visitam as sedes e reuniões de sociedades obscuras.

Os preços estão tão empolados porque funcionam como uma qualquer barbearia, uma loja chinesa, negócios de fachada para lavar dinheiro, neste caso o imobiliário é outra fachada, o que vendem é a nacionalidade. Estamos a atrair bandidos? E depois prende-se o madeirense por ninharias? Onde anda a comunicação social? Ahh pois, é propriedade dos interessados nisto.

Se alguns pensam que vai ser bom rebentar a bolha, porque depois as casas desvalorizam e é uma oportunidade ... pelo contrário, tire o cavalinho da chuva, nem ao desbarato é para o dente do madeirense e os bancos não vão querer perder dinheiro, se bem que algumas empresas já capitalizaram tanto que nem precisam deles, mais depressa precisam o CINM do Governo regional para não pagar impostos. O povo nem sonha consumido pelas festas!

Ainda há um outro pormenor, quando se ouve falar em Nómadas Digitais vemos gente nova a rodar, ao contrário do que se possa pensar não compram casa, até porque precisam de mobilidade sem nada no seu nome ... muitos deles. Por outro lado, também não conseguimos ter trabalhadores em regime de home-office para adquirir casas maiores, este lugar é pequeno e o poder de compra é fraco, as taxas de juro estão a subir. A bolha na Madeira não se modera devido à clientela que atrai, não está ligada à recuperação consistente da economia no pós-pandemia. Se a banca se retrair a conceder crédito à habitação, tanto faz, também não será motivo para a descida natural da procura por habitação que, por sua vez, leve ao rebentar da bolha imobiliária. Os compradores têm dinheiro, compram casa mas não a querem, alicia-os os incentivos fiscais oferecidos pelo governo e a nacionalidade. Teremos bairros fantasma na Madeira como na loucura do sul de Espanha ou do subprime nos EUA? Os Vistos Gold não podem acabar porque é como antigamente, um novo prédio à venda na planta é que paga parte do empreendimento anterior ...

A bolha deteta-se vigiando estas relações:

  • preços e rendimentos,
  • preços e arrendamentos,
  • crescimento nominal dos preços,
  • crescimento real dos preços,
  • crescimento do crédito em termos anuais (pouco importa para o caso da Madeira)

Outro dos sintomas da bolha, não diretamente afetos ao imobiliário, é a observação do aumento generalizado dos preços praticados na nossa (ou qualquer) economia, sinal de contágio pelo pressuposto que há gente com dinheiro que paga, pensando que os 40% valem mais do que os 60% ou os madeirenses. Estamos a sentir isto há muito tempo. A bolha está instalada e amadurecida, por isso temos governantes histéricos para manter os Vistos Gold, que rebente quando todos estiverem suficientemente ricos, a máquina de vendas é muito maior do que empreiteiros e imobiliárias, é ver a preocupação do GR.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 22 de Maio de 2023
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