O ferro do betão do Avelino já começou a aparecer nas ribeiras do Funchal


Gosto especialmente dos patos das obras do Avelino.

Na Ribeira de Santa Luzia, abaixo da Ponte do Bazar do Povo.
Uma obra com menos de 5 anos já tem o ferro à vista.

O cimento romano, conhecido como "Opus caementicium", desempenhou um papel fundamental na arquitetura e na construção civil do Império Romano. Este material precursor do cimento moderno era uma mistura de cal, cinzas vulcânicas e agregados, como pedra ou tijolos partidos, que era usado na construção de estruturas arquitetónicas romanas, como aquedutos, pontes, anfiteatros, paredes de contenção e edifícios diversos. A principal característica é a sua capacidade de endurecer e solidificar com o tempo. Isso ocorria devido à reação química entre a cal e as cinzas vulcânicas, criando uma ligação durável e resistente. Esta técnica de construção permitiu aos romanos construir estruturas com formas mais complexas e duradouras do que os métodos anteriores e permitindo que muitas construções chegassem aos nossos dias. O Panteão de Roma do reinado do imperador Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.) é um exemplo que se paga bilhete para ver, apesar de se pagar a taxa municipal turística.

Uns anos mais tarde, 1803 d.C., chegava ao Funchal um engenheiro militar francês, Raynaldo Oudinott, Brigadeiro Real do Corpo de Engenheiros do exército português, após as grandes cheias da aluvião de 9 de outubro de 1803, com a finalidade de participar na reconstrução do Funchal. Aí desenvolveu um plano, apresentado a 14 de abril de 1804, que consistia em aprofundar os leitos das ribeiras e construir o encanamento em pedra basáltica das três ribeiras do Funchal. Não demorou muito para o seu plano ser posto à prova com novas e fortes enchentes em 1806, revelando o sucesso das construções e que duraram até aos nossos dias. Quer dizer ... depois apareceu o betoneiro e a sua máfia governativa.

Ainda mais tarde, mas com menos de 5 anos de garantia, chegamos à era do Opus Fatura, o Cimento do Avelino que amolece com o tempo para as obras não pararem e a empresa continuar a sacar dinheiro aos madeirenses. Revestir as ribeiras foi um dos cúmulos das obras inventadas que, como se sabe, não existiram, tal como os monopólios. Para isso teve o engenheiro "brigadeiro" Jardim, depois o engenheiro Bitcoinas do Albuquerque e dizem que, logo a seguir, vem o engenheiro Bezerro de Ouro para mais 20 anos de Opus Fatura, se Deus quiser. Este é o ciclo do cimento Opus Fatura, leva pedra, ajuste direto, fatura como quer, acrescenta quando quer, visita como Presidente, uma "mánica" sem hora de burro mas que faz todos os outros de burros.

Não querendo me repetir, porque a vanguarda é para se salientar, com quase 200 anos, as ribeiras do Funchal em pedra aguentaram várias intempéries, mas há menos de 5 anos de garantia atrás revestiram para a nossa segurança, diria que financeira. O Opus Fatura, ao contrário do cimento romano amolece com tempo e o ferro já começou a aparecer. Sou leitor do CM há talvez 5 ou 6 anos, ainda antes das obras nas ribeiras, e pelo site vi o vaticínio do que iria acontecer. Praga, bruxaria, halloween ou simplesmente talento, alguém adivinhou. Nunca se sabe quem escreve no CM, pode ser um totó ou um credenciado.

Parabéns CM por nos ajudar a garantir a verdade. Agora é começar a trabalhar para aguentar a manutenção das ribeiras. Viva a pobreza!

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 31 de Outubro de 2023
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