Comentadores e "comentadeiros", jornalistas e "jornaleiros".


Bom dia a todos, obrigado ao CM pela oportunidade que me dá.

C omentadores e "comentadeiros" como distinguir? Há dos dois lados, nos oficiais de corridas e até mesmo no CM. O problema é outro, uns dão a cara, escrevem tretas e autocensuram-se mas são protegidos. Esses corajosos à medida que dão a cara, ficam irritados com o que sai no CM por aqueles que preferem o anonimato, é que não podem abordar os temas ao mesmo nível e perdem notoriedade. É muito importante que a plataforma do CM seja responsável na moderação porque é pedagógico inserir responsabilidade e educação. O anonimato é imprescindível para haver verdade na Madeira, acabe-se com as perseguições por delito de opinião! Aí é que está o ganho!

Com o CM cria-se um paralelismo ou um contraditório que nos faz perceber que a função dos jornais não é consumada, é inevitável terem tantas pessoas conotadas, com interesses vários em se mostrarem, sectárias e partidárias. No CM há uma profusão de curto e comprido mas certamente do grosso até ao a um nível excelente. O ótimo seria os jornais terem liberdade com alguns dos artigos excecionais do CM mas isso nunca vai acontecer, os jornais deixaram de ser livres e nem as cartas do leitor merecem crédito. É que logo de início amordaçam, pedindo todo tipo de dados, depois vemos textos sinistros como a Roberta ou dos fixos que não acrescentam nada. Há ainda os triviais, os tipo casos do dia, cumprem a função. Os jornais estão encaminhados para a expressão "sardinha que o gato leva ...". Alguém alguma vez viu nas Cartas do Leitor alguém a criticar o Calado, o Sousa, o Avelino, percebem?

Com tudo controlado e dos dois lados, a favor ou contra, o que se passa na Madeira vai levar a quem escreve no CM ganhar a contenda. A culpa é do poder que quis controlar tudo pensando que iam conseguir manter a credibilidade para assim passar a narrativa ou a "verdade" que lhes importa. Criaram repulsa porque o caso promocional do Calado é abjeto, nada dizem contra os seus erros que se somam em larga escala. Em futebol chama-se colinho.

Debruçando só nos jornalistas e "jornaleiros", fica bem mais fácil explicar, a maioria vendeu-se (link), alguns são conhecidos, outros mantiveram-se nos lugares e agora são estrelas que podem atuar, deixaram de ser submarinos e toupeiras dos fretes, agora o ambiente nas redações e a conjuntura é perfeita. Roda livre.

Os jornalistas poderiam cumprir sem se estatelar, mas alguns fazem questão de serem mais ostensivos na sua fidelidade ao patrão e ao ordenado do que ao jornalismo. Como não se dão ao respeito, no dia em que inadvertidamente pisarem o risco, e está cada vez mais perto do pé (os proprietários vão exigir proteção aos seus interesses contra a população), aí os seguidores fanáticos perceberão que estão autorizados a atacar jornalistas tal como já aconteceu no Brasil (costas largas do governo Bolsonaro). Ainda vamos ver políticos que controlam tudo a desrespeitar em direto jornalistas (mandaretes dos patrões), o que depois confere condenação na carreira. Os jornalistas estão na boca do lobo. Coloquem o vídeo de um verdadeiro jornalista num ambiente futuro, exemplo Brasil com o Pedro Sá Guerra.

Link do programa completo.

Tudo isto vai se repetir na Madeira mas muito pior se atendermos a que nos Estados Unidos e no Brasil existe jornalismo alternativo, isento e fora do poder, para além das Autoridades e Instituições democráticas funcionarem independentes da pressão e influência política. Na Madeira isso acabou! Parlamento e Justiça estão de cócoras. E aquela Comissão Nacional de Eleições, a comandar ao longe, nada feito-

Sem dúvida que estamos quase no discurso inflamado em defesa da Madeira e dos Madeirenses em democracia como disfarce para a nossa "democradura" do Odorico Paraguaçu!

Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 19 de Novembro de 2022
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