P arece que a comunicação social é de facto um braço armado do Governo Regional hoje em dia, pudera, os jornais são propriedade do construtor que ganhou tudo. Há títulos chantagistas e tóxicos. O Governo Regional está a fazer chantagem com as pessoas, nomeadamente os leitores do DN-M, quando tenta fazer crer aos mais ignorantes ou que leem na transversal, que aquele terreno obstaculiza a construção do hospital, quando é uma parede exterior da área do mesmo, um jardim: "é prejudicial para o interesse público". Ainda vai acabar como os jardins do Madeira Tecnopólo.
Esta frase é uma encomenda daquelas intragáveis:
Executivo considera "gravemente prejudicial" o impedimento em concluir a expropriação da última parcela na área das obras do futuro hospital, pela qual pagou 1,4 milhões de euros, acima do valor pedido,
Talvez seja hora de começar a enumerar o nome e valores daqueles que fizeram especulação comprando terrenos na zona para esses sim, sem litígio, levarem o que pediram do Governo Regional porque são seus amigos. DDT que até tem meio de comunicação social, qual será? Caramba, os dois no mesmo caso de comunicação social.
O que está em causa neste terreno da notícia está sobejamente explicado:
- 15-7-2022: Obra do novo hospital: repondo a verdade nas notícias do Funchal Notícias e da RTP-Madeira
- 14-7-2022: Fake News em dois órgãos de comunicação social
- 23-6-2022: Esclarecimentos sobre a contenda nos terrenos do novo hospital (notícia DN-M)
- 05-6-2022: Tentativa de tomada coerciva ilegal aproxima-se ...
Sou morador na zona que não foi atingido pelas expropriações e sei muito bem o alvoroço que foi de gente à procura de terrenos na zona do novo hospital porque tinham informação privilegiada. Nós não sabíamos de nada e alguns anitos antes começaram os assédios aos terrenos, (...) o que muitos sentem com papelinhos de imobiliárias nos seus apartamentos. Até o fisco começou a mandar cartas a alguns proprietários na tentativa de arranjar como pegar. Foi nojento, privilégio de Governo! (Quando a outra "deputada refugiada" sair da imunidade também vai para lá? Tudo controlado!).
Depois um dia, já com a zona bastante mexida de novos proprietários, apareceu a notícia do novo hospital, nas tascas da zona era tudo de PQP para baixo, finalmente se soube o que se passava e assistimos a tudo em direto pensando que era o novo filão para blocos de apartamentos. Mas neste momento e já formalizado, acontece o mesmo num terreno perto do cemitério e da escola. Qualquer dia aparece outra cena com outro amigo do governo, "deputado", que comprou e revendeu ao governo pelo dobro do preço por informação privilegiada, isso é que foi "acima do valor". Mas ao povo trata-se assim, se tivessem vendido a um especulador seria mais fácil...
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