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| Estreito do Bósforo a dividir Istambul mas também a Europa e a Ásia |
Q uando se sabe que os russos têm uma coluna militar de 65km com veículos de guerra (com a lata de estarem todos juntinhos em território ucraniano), percebemos a falta que faz uma Força Aérea Ucraniana. Fatal. No entanto, há duas situações a relatar com origem no mesmo país e que são grandes ajudas. Temos ouvido por estes dias falar que os drones turcos têm feito miséria nas tropas russas mas agora chega nova ajuda com o encerramento do Estreito do Bósforo à navegação de toda a armada, russa ou de outro país, mas que naturalmente atinge mais os russos que não podem reforçar a armada no Mar Negro através das posições que têm no Mediterrâneo. A Turquia tem esse direito lavrado no acordo de Montreux sobre o Bósforo. É nos tempos singulares que vemos a utilidade dos acordos. Julgo que ninguém quer estar do lado russo perante o colossal movimento internacional anti-Rússia e muito menos estar relacionados com um banho de sangue que pode ocorrer com o louco do Kremlin. Putin vai acabar como todos os ditadores. Mais cedo ou mais tarde, as sanções e exclusões vão apertar.
Pelo outro lado, há mais um país que deveria ter vergonha do Presidente de extrema direita que tem, o Brasil. Ouvir Putin, Comunas, Bolsonaro e Trump faz pensar como esta gente consegue mentir ao ponto de movimentar as massas a votar neles. São capazes de aniquilar o mundo. O Brasil vai sair com mãos sujas desta guerra e será igual à Venezuela, Nicarágua e outros dependentes da Rússia. Há dois autoritários a surpreender o mundo, são eles o já falado Erdoğan mas também o da Hungria, Orbán. É importante em tempos de exigência ver o mundo a baixar a guarda e a jogar simples, com pragmatismo.
Os jornais da região dão dó na cobertura que fazem de uma guerra que vai mudar o mundo, nem exploram o silêncio do Governo Regional em relação a investimentos russos na região para não atingir os oligarcas da Madeira... DDT's! Parece que a Madeira acha que o mundo muda mas a região não, são muitos anos a virar "frangos" (congelados), um povo que se vende, se os ucranianos eram assim...
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