JM vs DN


Autor: fiz uma montagem na imagem mantendo um slogan real com duas leituras.

D esde que dois DDT do regime tomaram conta de JM e DN observamos transformações incríveis, é evidente que o DN já não é DN, portanto nas hostes social democratas deve ter acabado com o epíteto de "o mentiroso", um troféu de guerra que confere credibilidade. Como resiste um editorial com este tipo de donos e poder? Da deontologia vai de cada um. Repare-se que nem sabem comunicar como na ditadura Salazarista... o pessoal que não é tonto perceberia.

o JM parece agora ser preferido por algumas faixas governativas para dar as notícias em primeira mão, uma facção do PSD, e este tenta ser o DN do passado com algum surrealismo e calculismo. O DN por sua vez, em processo de reciclagem, tenta ser querido como o JM num processo inverso de acomodação e exibicionismo... por necessidade. Consultar a hemeroteca mostra o antes e o depois. 

Ambos estão contra as redes sociais que lhes diminui os leitores por causa dos grupos de Whatsapp ou Telegram que partilham PDF's com jornais completos mas, nunca fazem um acto de contrição sobre a rotatividade de bajulação aos membros do GR, entidade que assegura a facturação, numa economia morta onde só aqueles que estão com o poder têm "capacidade" e rodam o dinheiro... sem falar nos "apoios". 

Depois da propriedade dos DDT, a bajulação a membros do Governo assessoriados pela agência de propaganda do PSD, temos os assuntos que não se explora, as notícias com rabos de palha que não se desmancha e por fim toda uma inserção de pessoas para artigos de opinião claramente conotadas com o poder. É natural que as redes sociais aproveitem o filão.

Ora se até o PSD de Rui Rio saiu vencedor por ser moderado e capaz de apanhar o eleitorado do centro e da direita, teoricamente a posição política que maior sucesso pode trazer ao PSD, porque raio é que os leitores não podem se sentir desligados dos matutinos quando são tendenciosos por mais que neguem? Sem dúvida que trabalham para os donos e quem paga, o problema não é das redes sociais, o problema é de propriedade, dependência, opiniões, etc. Quanto mais tempo passar, estes órgãos de comunicação social poderão se sentir felizes com o dinheiro a entrar mas quem perdeu foi o jornalismo.

É triste se ver "inimigos externos" nos jornais, outro déjà vu. Poderão trabalhar muito mas a credibilidade perdida, em várias perspectivas, vai ser difícil repôr. Não cabem dois proveitos no mesmo saco. Já pensaram que "redes sociais" são quase todos? A sorte é o muito silêncio que por aí anda "de murro no estômago" e última réstia de respeito mas que se desvanece com o tempo e os exibicionismos de fidelidade. Pode-se condicionar por um tempo, para sempre não. Eu não sei se subsidiados (na forma como quiserem) e livres de aflições financeiras, mas a ter uma boa parte dos leitores magoados a se afastar, se não têm na pirataria um aliado para passar a "boa mensagem" que deve constar. Não cabem mesmo dois proveitos no mesmo saco. A notícia para ser paga deve valer, vemos muita "coisa" tornada notícia para fugir ao essencial. Os dois empresários actuais são dois patos bravos, exibicionistas, loucos para se branquear e fazer o seu jogo, nunca chegarão à dignidade do Blandy que sabia ser proprietário, não abusando e misturando interesses que destroem o jornalismo.

Agradeço a publicação, obrigado.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 02 de Dezembro de 2021
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