Lucília Gago e Miguel Albuquerque


O s sucessivos ataques à procuradora-geral da República, Lucília Gago, tiveram o seu clímax esta noite após a entrevista à RTP1. Na RTP3 foi impressionante ver comentadores supostamente independentes a alinharem na narrativa. Uma delas foi a directora da LUSA (agência noticiosa propriedade do Grupo Impresa do maçon "Pilgrin" Pinto Balsemão), sem qualquer rigor e objectividade senão um propósito de assassinato de carácter.

Uma vez mais a opinião pública é intoxicada com aquilo que aparece na superfície, de modo a esquecer as causas. Não sendo operador judiciário, um dia destes talvez venha partilhar e colocar à consideração os meus pontos de vista.

Do mesmo modo que o presidente do Tribunal de Contas foi afastado por começar a incomodar as negociatas do governo de António Costa, Lucília Gago 'assinou' a sua sentença de morte pública  no Largo do Pelourinho, pois conseguiu colocar os dois partidos do bloco central de acordo, com o alto patrocínio do avô de Belém das gémeas brasileiras com passaporte português.

Luís Monteverde, perdão Montenegro receia ainda salpicos a respeito da sua história mal contada da sua vivenda em Espinho (salvo erro), daí que tendo a prerrogativa constitucional de propor a nomeação de um novo Procurador-Geral da República, decerto não deixará de colocar no cargo alguém que alinhe nos seus interesses pessoais. Do mesmo modo que José Sócrates colocou o 'amigo' Pinto Monteiro.

A reboque destas manobras ocultas está... Miguel Albuquerque. Este, na rota autista de sobrevivência pessoal e política, espera que Monteverde, perdão, que o seu 'irmão maçon' Montenegro seja eficiente na escolha de um procurador-geral que 'feche os olhos' ao que continua a passar-se na Madeira. Mais uma garrafa de oxigénio para 6 anos...

É que arquivar os processos instaurados pelo Ministério Público (da competência dos juízes) deixou de ser suficiente. Agora o foco é evitar que o próprio Ministério Público inicie a investigação.

Indignaram-se as pessoas com expressão na comunicação quando a procuradora-geral disse (sem gaguejar) que há uma campanha orquestrada para atacar o Ministério Público. Só quem é ingénuo é que pode deixar de pensar que não seja verdade. Em todas as instituições há bons e maus elementos, mas quando os ataques vêm dos sectores político e económicos... será sempre conveniente ficar com o pé atrás.

E não vi ninguém indignar-se que a ministra da justiça seja familiar directa de um dos membros de uma das sociedades de advogados mais poderosas de Portugal. Agora já se sabe por que veio por a casa (dos outros) em ordem...

Relembro o que o PS declarou sobre Lucília Gago, nomeada por António Costa. O problema foi dar cobertura a investigações à classe política, que se acha intocável. Daí o despudor de guardarem milhares de euros em caixas de vinho na presidência do conselho de ministros...

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 8 de julho de 2024
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