A Justiça que o dinheiro pode comprar.


A sobrevivência e normalização da corrupção.

A ndamos à mercê de gente que esteve a engordar durante décadas à sombra do etário público, que foi dominando e crescendo na economia até serem um problema de concentração de todos os negócios, ao ponto de, quando alguém tem que resolver um problema, de propriedade da comunicação social, volta a cair nas mãos dos mesmos, como Sérgio Marques confessou. O momento em que se vê que a besta fugiu da mão dos políticos e eles controlam tudo. A exigência da rusga judicial mostra a capacidade de resiliência e afetação de meios para o salvamento, e descobrimos que ainda tê mais trunfos.

Quando se soube que Pedro Calado, Avelino Farinha e Custódio Correia apanharam um juiz que passou pela Madeira, muitos de nós esboçaram um sorriso e começaram a perceber o porquê das conclusões a que tinha chegado, tornando todo um batalhão de investigadores uns anormais. O juiz decidiu "não há indiciação suficientemente forte para considerar os crimes". "O juiz de Instrução Criminal (disse ainda mais) não existem indícios, muito menos fortes, indiciados pelo Ministério Público". Isto implica o total descrédito da investigação do Ministério Público e da despesa que se fez na investigação. Os investigadores tornam-se mais criminosos pela despesa que provocaram e a Força Aérea ao serviço da Justiça até pareceu crime e não uma boa gestão. Surreal.

Depois, vimos como 21 dias de calabouço, superaram (até pela ilegalidade) a monstruosidade dos elementos de prova. Muitos, convincentes, horas de serviço abalroadas por um juiz displicente. E voltamos ao sorriso de quem percebe que isto está tudo controlado, quando a Madeira está também sinalizada por um juiz que poderia ser mais uma rosa da quinta da máfia no bom sentido, visto de esplanada a instruir um oligarca. O dever do recato desta gente deveria ser de ouro. A Justiça também tem traidores, uns apanhados, outros levam só com o rótulo de incompetência.

Se a democracia é destruída pelos partidos tradicionais ao serviço da oligarquia, a Justiça vai morrendo na mão destas elites canalhas que gera várias Justiças, consoante o dinheiro que existe na algibeira e que pode comprar todos os advogados ratos para safar ratazanas.

O Estado de Direito tem uma Justiça para ricos e outra para pobres, chegamos ao pormenor de alguém acusado de atentar contra o Estado de Direito se safar ... gozando de todo o sistema em imunidade, a que precede à Justiça para Ricos. Controlada a Justiça, localmente não existe comunicação social para desembrulhar isto, mas existem festas.

Na Madeira ninguém pede para ver o processo ou estão mais interessados em almoçar com o secretário, fazer fretes ao patrão ou estar em graça para uma assessoria de 3000€/mês? Viram como se anunciam técnicos especialistas em catadupa? De quem era a aflição do programa e orçamento? E no continente, quem pede o processo não o tem. Assim vai correndo o tempo para o esquecimento, normalizando a corrupção, abatendo o CDS, o PAN, o Chega e o IL (eles sorrindo vitoriosos), aprovando o programa e o orçamento, abatendo a deputada, publicitando os mártires que já estão noutra. É uma razia no certo e a elevação do errado. Viva a Autonomia, quem falar verdade vai preso.

Nenhum jornalista com vontade foi autorizado a ver o processo.

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 9 de julho de 2024
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