O dinheiro amacia

 

N a Madeira os líderes eternizam-se, funcionam por largos anos e as suas soluções esgotam. Depois de esgotadas ... eles prosseguem, enquanto os cargos forem apetecíveis, houver dinheiro e os lugares tiverem projeção para se pavonearem no palco da praça pública. Depois deles próprios desterrarem tudo, vão embora ... porque já não é aliciante, os outros que resolvam.

Em tempos vimos como, do orçamento do Nacional, uma boa fatia vai para os dirigentes, por amor, tanto amor, claro. O amor de Rui Alves pelo clube está intimamente ligado ao dinheiro e basta um anuncio de um mentiroso, que diz o que querem ouvir nas horas chave, para levar votos e depois deixar para as calendas a promessa. O Nacional tem historial com o senhor, mas Rui Alves é uma mão lava a outra. O problema é que todos são reincidentes em afirmar e prometer e não cumprir, o que a mim me cansa.

Afinal de contas, eles também sabem que perduram e esgotam as instituições, a falta de alternância na altura própria condena as mesmas aos caprichos pessoais e a eternização faz crer a muitos que são seres divinos, até porque depois de saírem é o caos. Afinal sugam até ao fim. Que se lembrem do Ramos e o União.

Não é o caos, quando está mal deixam a "merda" para trás e os outros que resolvam, os seguidores muitas vezes fanáticos são incapazes de ver isto. A Madeira tem um problema de democracia nas instituições, elas esgotam e deixam de funcionar, os mais capazes partem da Madeira porque não se pode levar uma vida com ditaduras plantadas em todas as instituições... durante décadas. Ai, que há eleições, isto é democrático ... Putin também é eleito democraticamente. Nestes lugares, o voto é o dinheiro que se dá a ganhar ou que alimenta os fanatismos.

Falaram durante muito tempo de Miras, ninguém sabe se já abriram os olhos e perceberam porque ganharam estigma por terem pervertido eleições, agora seguem-se os 5000 do Nacional. Caramba, são sempre na ordem dos 5000. Afinal o voto é ou não é o dinheiro? Cambada de vendidos. Sim tu Rui Alves! O 500 à frente dos 5000. E o nacionalista Morna o que diz?

Os subsídios governamentais ao desporto (profissional), para depois "migalhar" às amadoras, deveriam funcionar como a implementação das ligações marítimas para o Porto Santo (já que o ferry para o continente não precisa e é viável), o problema é que a Economia da Madeira não sustenta futebol, apesar de gostarem de futebol, e este acaba sendo cada vez mais toda a diferença numa era sem maiorias absolutas.

Enquanto der vai-se "mamar", na terra mais pobre do país que anda a luzir má governação. E a política também já destruiu os sentimentos, qualquer dia somos de pedra à pedrada. Albuquerque adapta-se bem a essa época, ... mas era de mandá-los para a Rua das Fontes.


Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 22 de maio de 2024
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