O estado "pimenta" do preçário do refeitório do hospital.


E m 2023/01/08 (link), o PTP noticiou e denunciou os aumentos abusivos no refeitório público do Hospital Nélio Mendonça. Passado mais de um ano, a situação volta a repetir-se, aumentos inclusive no serviço de bar, que perante a lei são ILEGAIS... todos os produtos são registados, o IVA é ZERO.

O SESARAM EPE/RAM tem como objecto social a oferta de serviços de saúde, onde não se incluam prestar e vender serviços de bar/restauração ou até snack-bar. Perante a lei, vender aos profissionais produtos alimentares e de bar como se fossem serviços de saúde é uma pratica ILEGAL, pior, o SESARAM EPERAM está isento de IVA, logo está perante as finanças a sonegar imposto que devia entregar.

Pior, os preços agora praticados são quase iguais aos praticados num qualquer bar externo. Pior, existem empresas externas que vendem o prato do dia mais barato do que o praticado no refeitório público, sujeito à aplicação do atribuído subsídio de refeição/dia.

Vender uma garrafa de agua de litro por 1.10€, quando qualquer supermercado vende por 0,30€, é sinal de que o SESARAM tornou-se empresário da restauração. Inaceitável o roubo que praticam ao Estado e o logro que impingem aos seus funcionários.

Pior, existem profissionais 24 horas de serviço que têm direito a um valor de subsidio refeição, o que apenas contempla 1 refeição e têm de almoçar e jantar, especialmente os que estão em prevenção com presença física 24 horas ou no serviço de urgência 24 horas.

As finanças, as actividades económicas e as entidades que fiscalizam, fazem ouvidos de mercador e fecham os olhos aos milhares de recibos que caem nas finanças deste serviço de refeitório, como se fossem prestação serviços de saúde.

Por um lado, o SESARAM NÃO PAGA IVA, PERDE O ESTADO E, POR OUTRO LADO, ESSE ESTADO TEM TALVEZ DE DEVOLVER NO IRS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE, DINHEIRO QUE NÃO DEVERIA... GRAVE.

JM 14-4-2024

As finanças e as actividades económicas, essa coisa "arara", ARAE, se fosse um bar de um qualquer bexiga já o tinham encerrado. Portanto, o regime de impunidade mantém-se na Madeira, o laranjal podre faz tudo o que lhes apetece e dá na gana.

É hora do SESARAM concessionar o serviço de bar, em nome da legalidade e da transparência, e respeitando os profissionais de saúde, não fazendo negócio com um serviço público, uma obrigação para com os seus funcionários.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 14 de abril de 2024
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