Que futuro para a Madeira?

 

V em aí um novo ano e ainda não se chegou a 2024 e já se anuncia o aumento do custo de vida superior à taxa de inflação, ou seja, os aumento salariais já anunciados vão ser diluídos nos aumentos do custo de vida. É a habitação, é a TV Cabo, são os transportes, é o pão. Se bem que sem TV e Internet as pessoas conseguem viver, sem comida e saúde torna-se dramático.

Na semana em que se anunciou que mais de metade dos madeirenses (sobre)vivem com menos de 10 mil euros por ano, as grandes empresas anunciam recordes de lucros e não é preciso ser bom em matemática para concluir que 10 mil euros por ano é 1 euro por hora de vida.

A cada dia que passa vejo uma sociedade saturada e descrente. Vejo filas nas caixas Supermercados e funcionários cansados a trabalhar 12 horas por dia, porque as empresas decidiram que três funcionários podem fazer o trabalho de dez. O Estado tem de impor regras para o Investimento porque liberalismo económico não é libertinismo! Muito resumidamente, para um determinado negócio tem de existir uma relação por imposição legal entre no número de funcionários e o volume de negócios. Na verdade essas regras existem mas não são aplicadas.

A continuar assim, imagine-se um futuro em que os jornalistas, os médicos, os empregados dos supermercados e dos restaurantes vão ser substituídos por robots com Inteligência Artificial. Se calhar ainda não vai ser na nossa geração, mas a geração dos nossos filhos irá correr sérios riscos para sobrevier! Ainda ninguém parou dois minutos para pensar no futuro? 

E que faz o Governo Regional para contornar este problema crescente? Financia os Passes Sociais, a eletricidade, o gás, cabazes de compras, oferece viagens e inventa festas todo o ano, tudo alegadamente para os mais desprotegidos. E os outros? De que serve ganhar dois mil euros por mês, pagar o empréstimo ao Banco, a Creche, um seguro de doença porque o sistema de saúde não funciona e comer uma sandes ao jantar porque o dinheiro não chega para tudo?

Tudo isto porque somos manobrados por políticos que pensam a curto prazo olhando para o seu próprio umbigo. Na verdade o que interessa é ganhar já umas comissões no mercado imobiliário, usufruir de vantagens financeiras no tráfego de influências, especular nas cripto moedas e inventar obras para vencer as eleições seguintes.

Que se lixe, faça-se a festa da passagem do ano, lance-se os foguetes e apanhe-se as canas! 

Um Feliz Ano Novo!

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 30 de Dezembro de 2023
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