Os supermercados podem fazer cair regimes


O s diabos dos supermercados andam esquisitos ... não andam? A Madeira é um entrocamento sem OVNIs mas que "las hay ... hay". Só pode ser bruxaria. Depois dos "antecedentes criminais" dos supermercados que não entraram até cair o ícone do regime, agora temos manos que fazem entrar cadeias de supermercados, manos que afugentam supermercado, supermercados de boas graças por trabalhar com o visto do monopólio dos portos, hoje até o supermercado dos cabazes do regime é fiscalizado. Mas o que isto quer dizer? Quando se picam algo está muito errado, ainda por cima o comentador de futebol que não vê concertação de preços e aldrabices nos supermercados maiores, será o Síndrome do Jesus, a mania de que os grandes podem despedir? Todos sabemos que é mentira porque foi esclarecido pela idónea comissão de inquérito às obras inventadas.

Até me arrepio, fazem-me lembrar como um supermercado americano iniciou a queda do comunismo soviético. Em setembro de 1989, o PSD-M já governava há mais de uma década, Boris Yeltsin estava de visita aos EUA. Antes da partida do Texas no seu périplo americano, deu um desvio para comprar algo típico para comer durante o voo. Parou, num supermercado chamado “Randall’s, naquele estado. O supermercado foi mais eficaz do que horas de discussões filosóficas. É que Yeltsin era o responsável máximo pelos cidadãos do seu país, e pelo facto de estarem horas intermináveis à espera para comprar o básico nos supermercados do estado.

Depois da experiência, dizem (está em livros) que Yeltsin reconheceu que se os soviéticos e comunistas vissem os supermercados americanos, “haveria uma revolução no seu país”. Havia muitos supermercados e todos a abarrotar. Era clara a abundância de comida disponível se comparada com a realidade na União Soviética.

“Quando vi aquelas prateleiras, preenchidas com centenas, milhares de latas, pacotes e bens de todos os tipos possíveis e imagináveis, pela primeira vez na vida, me senti frustrado e envergonhado pela diferença da qualidade de vida entre um cidadão americano e um cidadão soviético”, escreveu Boris Yeltsin. “Como um bloco potencialmente tão rico como a União Soviética foi levado a um estado tal de pobreza? É terrível pensar nisso”.

Regressando à Madeira, o que significa isto de atingir um supermercado de regime? Foi o Albuquerque ou o Pedro Ramos a entrar num supermercado americano? Provavelmente só desviar a atenção do problema Lidl. Criar poeira ou um sinal contra um autarca, um presidente da junta com interesses diretos na empresa dona do supermercado? Uma guerra de fações do PSD explorada por uma trotinete elétrica?

O LIDL não escreve para o CM? A cadeia de supermercados do regime com desventuras? É para ficar barata e com mau nome para ser comprada pela nova vaga? Vá lá se saber. Os supermercados podem fazer cair regimes. ... mas não na Madeira onde estão todos "presos" e com rabos de palha, recebem represálias e calam.

Sendo o regime madeirense tão parecido com os esquemas russos, até me arrepia.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 29 de Novembro de 2023
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