M iguel Albuquerque iniciou a sua volta pelo reino para tentar demonstrar que ainda manda alguma coisa, num claro exercício de beija mão, a fazer lembrar o regime da "Velha Senhora". Já bateu vários concelhos e freguesias do Funchal. Precisa de sentir que tem o partido na mão depois da desgraça que foi a sua liderança nos últimos meses.
Prometeu e não cumpriu. O povo pediu a sua demissão. Os próprios laranjas anseiam pela sua saída. Vem aí "Pedro, o Desejado".
O absolutismo do PSD saiu do parlamento mas não saiu da cabeça do Rei Miguel. Mas é só na cabeça dele. Já foi o "dono disto tudo" a negociar o acordo com o PAN. Já foi "Pedro, o Grande" a correr com Humberto Vasconcelos e a escolher a dedo Rafaela Fernandes. Pedro é tão soberano que "sugeriu" Herberto e voilá no dia seguinte lá estava encontrado o novo chefe do SESARAM. Mais uma humilhação para Albuquerque.
Pedro Meteu uma tal de Ana Sousa e enviou para lá o seu Adjunto André Alves. Tirou o Guido do parlamento e vinga-se de São Vicente. Os próximos miguelistas a ser despachados são Sara Madruga e Dinis Ramos das listas nacionais. Mais uma sugestão à moda do chefe.
A coroa é só um adereço para mordomias. O poder está na Praça do Município. São Vicente a terra dos hereges.
Não deixa de ser curioso que tal como na História também o mano Pedro ganhou ao mano Miguel na luta pelo poder. A Câmara do Funchal pode ser entendida como a nova capital do reino, tal como o Rio de Janeiro foi naquela altura na disputa entre Pedristas e Miguelistas. A história repete-se.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 30 de Novembro de 2023
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