Vaginas há muitas.


N a leitura de domingo da imprensa regional, deparei-me com um artigo com o seguinte título “Basta ter uma vagina mesmo” (link), da leitura continua do assunto a jornalista Erica Franco relata sumariamente considerações tecidas, em dueto por mulheres, advogadas e políticas, a Dra. Sancha Campanela e a Dra. Sara Madalena.

A Dra. Sara Madalena é apresentada como sendo centrista e a Dra. Sancha como socialista, ou seja, pertencente aos quadros do CDS/PS e instigadas a falar sobre o estado da arte das lideranças partidárias, ao que a Dra. Sara respondeu com uma imediata pergunta “Ainda existe liderança no CDS?”.

Não é de facto estranho que a Dra. desconheça quem é o líder do CDS, aliás, pelo que se tem visto é pessoa que nem é tida nem achada no grupo partidário, seja a nível nacional ou regional numa fase em que o partido vive a sua era dourada com papel politico inédito nos destinos da RAM e em que todos os militantes são poucos para reforçar a confiança do eleitorado. 

É preciso relembrar que a Dra. Sara era uma fervorosa militante social democrata, militância que esmoreceu quando um familiar próximo foi visado num centrifugador contencioso que envolveu a autarquia da Ponta do Sol há uns anos, data a partir da qual, a Dra. foi pedir asilo político ao CDS que a aceitou de braços abertos.

Sara vai mais longe e diz, citação “nas primeiras andanças, era vista como uma barbie loira, de saltos altos, com um BMW da Ponta do Sol, pasme-se depois descobriram que tinha cérebro”, é aqui que o leitor fica baralhado, será que alguém dizia mesmo isto ou será uma manifestação de soberba e egocentricidade da Dra. Sara? 

Fica lançada a deixa para todos(as) aqueles(as) que chamaram isto à Dra. virem aqui em anonimato dizer “EU DISSE ISSO”, porque na verdade, as memórias que tenho é da Dra. Sara se parecer mais com um Power Ranger do que com uma barbie, aliás é famosa por conduzir um camião e não um BMW. 

Se o fez de saltos altos ou não, isso não é visível quando as pessoas vão a conduzir, mas é uma péssima ideia fazê-lo, não só porque é desconfortável, mas acima de tudo porque não é seguro. Para os menos atentos, a Dra. Sara foi o rosto feminino do CDS numa campanha eleitoral há alguns anos, nos cartazes espalhados pela ilha onde mais parecia estar a vender um par de óculos e um batom num anúncio de uma loja Asiática do que propriamente ser o “cérebro” por trás de uma proposta politica profícua para a região, contrariamente ao que ela afirma estou convicto de que eles sempre acharam que ela tinha cérebro, foi por isso que a aceitaram nos quadros partidários. 

Depois de a ver conduzir um camião e dizer um aglomerado de asneiras por minuto é que entenderam que afinal o cérebro era limitado e não cumpria os requisitos para integrar a elite partidária centrista.

Em reação à falta de confiança política por falta de aptidão para o efeito, disse Sara que, no CDS, para ser discriminado basta ter “uma vagina”. 

Esta afirmação é o cliché dos tempos modernos para justificar inaptidão. Infelizmente são muitas as mulheres que se socorrem desta frase para justificar publicamente a sua inaptidão, camuflando-a como discriminação. 

Se a Dra. Sara fosse pessoa atenta, saberia perfeitamente que grande parte das mulheres com mais caráter, inteligência e integridade da política Portuguesa pertenceram e pertencem ao CDS, tendo inclusive a Dra. Sara sido acolhida no CDS no “reinado” de uma mulher com a qual tem várias fotos publicamente assumidas.

Ainda sobre vaginas, quem conheceu a Dra. Sara na adolescência em especial na escola da APEL recorda perfeitamente que era difícil distinguir se tinha vagina ou não, até porque, contrariando a versão Barbie, era mais parecida com um Power Ranger do que com a famosa boneca que faz as maravilhas das meninas por esse mundo fora.

Sinal de que se tem um cérebro é utilizá-lo com sapiência e sem esgotar os seus recursos em discursos egocêntricos, dotados de soberba, culto à imagem e acima de tudo pretensiosos.

Já Sancha Campanela foi mais reservada e usou o cérebro, não falou dos tempos em que mais parecia a Popota a passear pela cidade, patrocinada por uma famosa marca de roupa Britânica, sempre assessorada por Jocasta enquanto conduzia um Toyota Celica, com um sem saltos altos isso seria indiferente porque o pezinho não era ligeiro, fez ela muito bem e sinal de inteligência fica assente pela mudança física que lhe traz mais saúde acima de qualquer imagem e é sem dúvida um exemplo para todas as mulheres que lutam e querem se manter em forma para bem da sua saúde mental e física.

Em suma, a ideia é que as mulheres dos dias de hoje sentem-se discriminadas por falta de paridade relativamente à efetivação dos direitos que têm, sem, no entanto, frisar que direitos é que lhes são sonegados.

É preciso dizer às Dras. que, por exemplo, só pelo facto de poderem estar sentadas a discutir direitos num órgão de comunicação social é a efetivação de um direito que foi alcançado pelas mulheres, que por exemplo, no caso da Dra. Sara poder fazer publicamente um discurso, sem ser censurada, que demonstra algum desequilíbrio emocional, uma total falta de confiança pessoal e uma necessidade soberba de reconhecimento social e politico é a demonstração inequívoca da liberdade que as mulheres detêm. 

Há direitos que as mulheres têm que, por vezes, esquecem-se de efetivar, nisso eu concordo com a Dra. Sancha, por exemplo, no conflito Ucrânia/Rússia onde o governo ucraniano obrigou todos os homens em idade elegível a serem mobilizados para combater em prol da nação e às mulheres deixou que saíssem do pais, ninguém viu ou ouviu uma mulher neste mundo a efetivar e exigir o direito das mulheres Ucranianas serem obrigadas a combater pela nação.

Como diria um famoso comediante, “Vaginas há muitas, sua palerma!”

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 30 de Outubro de 2023
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira