O PAN


N unca votei no partido PAN. Defendo o ambiente e gosto de animais. Mas não esqueço que o PAN inicialmente denominava-se PPA (partido pelos animais). Depois passou para PAN (partido pelos animais e natureza). Por fim lá se decidiram por PAN, mas com o significado de pessoas, animais e natureza. Para esta gente as pessoas não pareciam importar muito, mas perante as críticas era importante mudar o nome. 

Quero acreditar que quem votou no PAN nas regionais são pessoas que estavam chocadas com a massificação do turismo, com a perda do turismo sustentável, com a proliferação de construção, acabando com espaços verdes, com o aumento do custo de vida por tudo cá funcionar em monopólios. Pensaram que sendo oposição, esses temas seriam debatidos e, quiçá, apoiados pelos restantes partidos que não estão a governar. 

Defraudaram os seus eleitores e seguidores, mostrando que o que defendem nada vale. O que exigiram é anedótico e até vago. Onde estão as propostas relativamente ao excesso de construção (daqui a nada, vista do mar ou da serra, a Madeira poucos espaços verdes terá), ao turismo sustentável, ao entrave ao inflacionamento do custo da habitação? 

É um partido anedótico. Esqueceram-se que, embora tenham direitos, animais não são pessoas, e a prioridade, em tempo de crise, deve ser as pessoas e o seu futuro. E o futuro passa por um entrave a quem acha que a água e ar puro ficam relegados para o último lugar, em detrimento da ganância económica.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 30 de Setembro de 2023
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