Está nas mãos da JPP
ganhar ou perder.
Veremos a inteligência
dos seus políticos.
O objectivo do futebol é marcar golos e ganhar. Jogar bonito e não ganhar não inscreve nome na história. É por isso que em equipa que ganha não se mexe, mas as pessoas devem corresponder à evolução dos outros para também ganhar e colmatar os pontos fracos. Sempre existem. Isto tem a ver com a chamada "química", ou seja, a personalidade e caráter das pessoas encaixam-se para levar uma estratégia ao sucesso. Quando se interfere numa equipa que ganha, é como um corpo estranho, uma prótese que precisa de antibióticos para não ser rejeitada. O que mais se faz na Madeira é perder tempo, aliás o exemplo da Madeira parece o das alterações climáticas, parece que agora não temos tempo porque não acordamos a tempo. Foi por perda de tempo em discussões estéreis perante factos científicos. No Parlamento, a JPP funciona e quem lá vai percebe o silêncio na hora de começar uma intervenção, até que entendam o que vão dizer e depois vem o abalroamento ruidoso para ninguém perceber e destruir o fio à meada.
A JPP no Parlamento foi o melhor partido a fazer oposição, inclusive quando não fez, como no caso do plano inclinado das obras inventadas. Já tinha havido o exemplo de Rafael Macedo. Todo aquele teatro de deputados, inquiridos, comunicação social e opinião pública acaba pela mão de uma pessoa, mais importante do que Presidente ou outros cargos, a redatora do texto final. Esse é o cargo importante. Olhem que este exemplo transposto para o diferendo dentro da JPP é uma lição. Quem soube escrever o sucesso no Parlamento? De onde provém a química, porque funciona?
Na JPP, até os mais distraídos da política, pensavam que Filipe tinha a sua química na câmara e Élvio tinha a sua química no Parlamento, que o sucesso e intervenção de todos era representada pelo Presidente da JPP que, com isso, ganhava popularidade em todas as áreas. O Presidente era a bandeira em que todos se reviam porque era o trabalho de todos.
A forma de gestão da JPP era, e espero que seja, exemplo, senão é um PSD da era com Alberto João sempre omnipresente. A JPP que não se esqueça que o egocentrismo de Jardim matou gerações de excelentes políticos para entregar o poder aos oligarcas e seus medíocres. Por este caminho a JPP não é diferente e virtuoso.
Um Presidente de Clube gere várias modalidades e tenta encontrar timoneiros para cada equipa, alguém capaz de congregar pessoas que se encaixam para gerar química. Quando um Presidente tem um ego muito grande e interfere nas equipas que ganham, elas começam a desestabilizar e perdem. Por exemplo, quando se mete um jogador egocêntrico, vedeta, que só quer saber dos seus números e, a equipa em vez de jogar, arranja jogo para lhe entregar a bola e anula-se. Nenhum adepto de jogos coletivos gosta de individualistas.
Eu vi e todos os que não têm maldade política por algum interesse, que a JPP funcionou no Parlamento. Essa equipa deveria ser avaliada pelo eleitorado e recolher, se for o caso, os louros ou a derrota, porque isso ou legitima o bom trabalho da equipa ou dá razões ao Presidente para atuar. O Presidente é um supervisor.
Foi com este caso da JPP que vimos a utilidade da comunicação social estar nas mão de Avelino Farinha, Luís Miguel Sousa e Jaime Ramos, com uma RTP-M infestada de colaboradores políticos. Serve para "matar" a oposição em horas chave, para que toda a horda à volta do erário público continue a enriquecer, a manter tachos, a tornar o madeirense pobre e fazê-lo emigrar.
A oposição tem falta de química, e quando surge, os próprios tratam de matar. Vamos ver o evoluir dos acontecimentos, se for o deixa andar, a JPP não terá o resultado previsto, por culpa própria. Se não age por orgulho, o PSD e os jornalistas conseguiram destruir a JPP.
Continuamos à espera de respostas e reações. A JPP vai ficar caladinha como o CDS no caso das tranches de dinheiro do Chega? Não vai dar certo nem esquecer, porque as pessoas ficaram em espera, houve a notícia mas não a reação da JPP.
O único aspeto positivo foi revelar quantos iam votar na JPP e se sentem defraudados. A JPP tem popularidade e isso é aflitivo para o PSD mas, o registo é de que o PSD conseguiu os seus intentos usando os mais fracos e dos individualistas da JPP.
Eu sou o "prelesidente da xunta". Será que Herman se inspirou nalgum nalgum tique autárquico? Lembrem-se de que o PSD só tem jogadores para anti-jogo. Será que Filipe queria uma solução à PSD para os seus autarcas em fim de carreira, até para os tais independentes? Afinal são todos iguais?
Estamos à espera!
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 30 de Julho de 2023
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