EXECRÁVEL!


e entre o léxico lusitano, não me ocorre “pior” palavra para definir o pensamento, o comportamento e as declarações da (eu ia escrever senhora, mas isso seria insultar as senhoras) presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde.

Para os “incautos”, passo a explicar: existe uma entidade, chamada Banco Central Europeu, cuja função é «manter os preços estáveis na área do euro», de modo a que o “nosso” dinheiro possa comprar «tanto amanhã como hoje». Pretende ainda «contribuir para a segurança e a solidez do sistema bancário dos países da União Europeia», assegurando que o dinheiro que temos no banco «permanece seguro».

Como banco central (isto quer dizer, verdadeiramente, o quê?) dos países da UE que utilizam o euro, «o principal objectivo é a manutenção da estabilidade de preços», de modo a que a «inflação permaneça baixa, estável e previsível», de modo a «ajudarem as pessoas a planearem as respectivas poupanças e despesas».

Segundo dizem, supervisionam «os bancos da área do euro», para que possamos confiar que podem ser superadas dificuldades (mais blá, blá, blá, sem qualquer substância), uma vez que «uma supervisão coerente e uniforme», ajuda a manter o “nosso” dinheiro «seguro, ao tornar os bancos mais sólidos».

São responsáveis por identificar e recomendar «formas de reduzir os riscos que podem desequilibrar o sistema financeiro, tais como perturbações bolsistas ou uma forte queda dos preços das casas» (e uma forte subida???). Consideram que, assim, ajudam «as pessoas e as empresas a fazerem planos para o futuro e a investir com confiança».

Os marmanjos (26) que desenvolvem todo este trabalho “árduo” são «seis membros da Comissão Executiva e os governadores dos bancos centrais» (outra centralidade dentro da centralidade anterior) «nacionais dos países da área euro», que se reúnem 2 – duas – 2 vezes por mês (com tudo pago, como é evidente), para decidirem como nos hão-de lixar (com f...) nos dias, semanas e meses seguintes. Até ao fim do ano têm agendadas 10 reuniões; para 2024, 20... 

Em 2022, o BCE pagou 3,241 milhões em salários dos executivos (deveriam era ser executados, mas enfim...), que têm ainda direito a um subsídio de residência???!!!

A dita “senhora”, Christine Lagarde, presidente desta cambada de mamões, recebeu, em 2020, um salário anual de €416 mil; em 2021, €421 mil; em 2022, €427 mil... Facilmente se deduz que em 2023 será ainda mais... Já agora, ela não tem direito a subsídio de residência, porque... tem residência, paga pelo BCE!

Sobre o facto de os portugueses estarem mais vulneráveis às variações das taxas de juro, em virtude de haver mais famílias sujeitas às taxas variáveis (normalmente aconselhadas pelos bancos) do que às taxas fixas, a “fulana” (lá estou eu a ser simpático de novo) exclamou: “São escolhas, é a vida”! E ainda acrescenta que o combate à inflação passa pelo congelamento, ou até pela diminuição, dos salários dos trabalhadores.

De tudo isto se conclui que os extremamente bem remunerados executivos do BCE falharam em toda a linha, não conseguindo cumprir nenhuma da directivas nem alcançando os objectivos expressos nas directivas da entidade.

Assim, cabe perguntar: que raio de trabalho fazem estes tipos para serem remunerados com esta discricionariedade? O que produz aquela “senhora” para ter um salário de mais de €1.100 por... dia???!!!

E não se pode exterminá-la(los)?

*as palavras entre « » foram tiradas do site do BCE:
https://www.ecb.europa.eu/ecb/html/index.pt.html 

Fernando Letra

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 30 de Junho de 2023
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