Onde podem ser candidatos os cidadãos independentes?


T odos os partidos abrem a hipótese de candidatura nas suas listas a cidadãos independentes, mas a que preço ou com que exigências? Desde a Coligação Mudança, onde em princípio se diziam candidatos independentes, mas alguns estavam amarrados a compromissos partidários de pré-militância, ao partido que os proponha como candidatos e os apoiavam na campanha, investindo milhares de euros. Foi assim com Cafofo e confirmou-se a sua pré-militância em muitos atos e omissões durante a campanha. Com a sua eleição e mais tarde, de forma descarada, como governante, caiu a máscara e o estatuto de independente.

Na época da Coligação Mudança, o Partido Trabalhista Português investiu na campanha e teve o seu candidato, que foi eleito vereador na época, um independente, precisamente na época da fantástica divida oculta da RAM, de 6 mil milhões das quais ainda hoje devemos 5 mil milhões.

Nada mudou, nada foi renovado e tudo continua pior, segundo até Sérgio Marques, o vencedor da atual Comissão de Inquérito.

A verdade acaba sempre por vir ao de cima, mesmo agora com o DN (inclusive) a lavar a Marina do Lugar de Baixo, assim como a dar banho a tudo o que o GR faz e já fez, e que o mesmo DN criticou no passado. Estamos pior temos o JM alinhado com o DN, a ditadura é absoluta assim, como as maiorias que governam.

As contas do polígrafo: (link)

Em maio de 2014, os verdadeiros independentes desse projeto, demitiram-se e deixaram os dependentes e o PS-M com o poder no Município do Funchal na mão. Perdeu-se uma oportunidade de ouro, pelas mãos do PS-M e do seu líder de então, demasiado narcisista para governar. 

Continuamos com um PSD-M cujas ações da bolsa política laranja e cujos ativos pertencem a privados. O tempo e as ações e não omissões, demostram quem realmente assumiu com honestidade e total e absoluta independência a sua candidatura.

O Partido Trabalhista Português abriu a sua porta a candidaturas independentes às próximas eleições legislativas 2023, num partido moderado, democrata, defensor dos princípios trabalhistas. Acolhe candidatos independentes onde a honestidade e a assunção e defesa intransigente de valores da democracia parlamentar são condição obrigatória. 

O grupo terá liderança independente que só responde ao Presidente do PTP na RAM.

O foco principal serão discussões de grupo, onde vários cidadãos possam contribuir para um programa multifacetado, um híbrido de ressonância que tenha eco numa governação eficiente e focada nos cidadãos, famílias e comunidade, que torne a meritocracia condição obrigatória na escolha dos melhores para governar e administrar a coisa pública, sem considerar currículos partidários ou exigir confiança politica.

A abertura do Partido Trabalhista Português a colaboração de independentes é uma mais-valia, uma porta de entrada aos cidadãos que, de outra forma, não poderiam colocar as suas ideias ao serviço da comunidade onde vivem. Portanto a porta está aberta e a liberdade democrática também.

A abertura aos independentes, é feita sem qualquer exigência de militância futura ou quaisquer compromissos que não o respeito pela independência dos valores democráticos, que todos devemos defender e assumir.

Fico com esperança, mais uma vez, no futuro, por constatar semelhante abertura que acredito ser totalmente livre, numa evolução de um partido que se abre à cidadania e à democracia participativa das pessoas, com as quais conta e valoriza, dando voz. A revisão dos seus estatutos, seria conveniente.

Poderemos, os cidadãos da RAM, ter uma nova oportunidade e outras opções de voto que não sejam os mesmos de sempre? Feitos sempre uns com os outros. Tal desiderato implica participar sem medos.

Pela Madeira Sempre.

Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 25 de Março de 2023
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