Os "caralhinhos" do Colombo


Há muita cantaria pública que se tornou privada

A s obras na Região são como a máfia que dá chouriços e fica com o porco, dá caridade e acumula milhões. Quem anda a "obrar" na Região sempre teve o dom de inaugurar betão e ficar com a cantaria, por isso é que, em muitas quintas dos senhores do regime, se percebe que entendem e dão valor ao património histórico edificado, mas tal como não respeitam o dinheiro público e querem-no só para eles, não resistem em acumular história e trabalho que já não se faz. Eles querem tudo e não deixam nada, "Acredita" que isto aconteceu.

O fontenário parece de pedra, isso desmonta-se e monta-se, ao fim de 60 anos no lugar deveria ser preservado porque senão, é tipo o Calado que assim que chegou à CMF limpou a parede de todos os Presidentes que a câmara teve, os ditadores são assim, não há antes nem depois, não há história, há psicopatas com um ego tremendo e os meios de comunicação social ajoelhados. A história desapareceu para poder dar o lugar ao revisionismo.

Ver esta cena no Porto Santo ainda vai ser premiada pelos eleitores, porque eles pensam que hoje foi este e amanhã são eles e precisam de ter casos para argumentar o seu. Só isso pode justificar o facto de gostarem de ter, religiosamente, o Porto Santo mês e meio sem ferry e, no fim da nova concessão, 13 anos, o navio não ter existido durante mais de ano e meio (19,5) ao serviço. Assim e sem medos, qual Putin que se deixou conquistar lotes dos outros para se meter na empreitada da Ucrânia, se justifica também as concessões por ajuste direto de quem quer tornar o Penedo do Sono covil de nómadas digitais (link), para inaugurar a era de casas da bolha no Porto Santo. Entre o deve e o haver maravilhoso ficará o ... emigra!

Cuidado com os reversos da medalha, é preciso olhar para trás e para a frente, este simples fontenário é um belo exemplo. Acho que ficava lindíssimo dentro do terreno. Qualquer dia as referências novas do Porto Santo é betão fresco, se não respeitam as pessoas de agora vão respeitar as pessoas do passado? Quanto mais património histórico edificado!

Ahh, que as pessoas não iam mais à fonte, olhe, acabe-se com a ficção do Festival Colombo porque as pessoas também não andam mais de nau. Quando se elimina a história, é natural que depois apareçam os "Caralhinhos do Colombo" para ocupar o lugar, imagino que o Luís Bettencourt do UNE vá dar uma voltinha de "xavelha" mesmo com o Lobo do Penedo por aí, para aliviar o stress. O Porto Santo é cada vez mais um hospício, com as elites e seus "caralhinhos".

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 27 de Fevereiro de 2023
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