P or estes dias, ou semanas, parece que os partidos ligaram-se à versão de pré-campanha. Uns recordam a sua capacidade nata de dar tiros nos pés, imagem de marca, onde o melhor para o partido era convidá-los ao silêncio, falar o menos possível porque vivem noutro mundo. Para além disso, acabam por confirmar as suspeições, querem votos para servir os monopólios. Temos que conferir que são honestos apesar de não dizerem tudo, mas permitem-nos tirar ilações.
Há que reconhecer que existem outros que mantêm a mesma posição, quer estejam no Parlamento, na comunicação social e nas redes sociais. É tanto verdade porque factualmente são os únicos visados como oposição, sobretudo pela ira dos que nunca desbancam do pedestal e dos seus seguidores desorientados.
Há ainda os ativos que passaram a hiperativos, com a noção de que a informação é-lhes propriedade tal como muitos "monopólios" têm por dado adquirido que a Democracia é deles e fazem o que quiserem. Têm dinheiro para isso... A situação de ativo para hiperativo, graças a Deus, tem um emprego capaz de suportar a atividade nas redes sociais mas, o que mais impressiona nalguns é a sua capacidade de colocar uma vela a Deus e outra ao Diabo, que no fundo é mais ou menos assim ... Primeiro legitimam um órgão de comunicação social do poder com a sua presença, contudo, os artigos não devem ferir suscetibilidades para vários lados, é um espaço inócuo de presença. Cientes disso, já fora do órgão de comunicação social, entram em versão "O Leão da Estrela" para ir a jogo. Vamos lá ver uma coisa, o órgão de comunicação social é desinteressante por imposição da propriedade da Democracia, portanto é um escaparate com pó onde as elites dizem que existem. Depois, para dizer verdades é necessário usar as redes sociais, uma fuga para a libertinagem. Há aqui uma denúncia indireta que tem de sair no CM, a denúncia de fracas leituras, de veículo inquinado e de autocensura. As redes sociais ditas culpadas de tudo estão a ganhar aos jornais oficiais? Como fica a estratégia do senhor Diretor da Casa da Cultura da Alfândega?
Assim, com óculos para o longe, já podemos discernir quase tudo. Em abono da verdade, posso tratar alguns por oportunistas com síndrome de propriedade da informação; outros mantêm a tradição e são mostra de coerência, por isso merecem bem menos espaço, para reduzir a capacidade de contraditório do que se passa no próprio órgão. Há ainda alguns que falam literalmente para o boneco, sem clarividência para caçar votos e no sítio errado.
Repiso que o maior gozo é promovido pelos senhores da comunicação social que, armados em donos da informação e do comentário, saíram do pedestal para vir buscar votos às redes sociais, tudo o que mexe é mastigado por eles.
Enviado por Denúncia Anónima.
Sexta-feira, 12 de Agosto de 2022
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