Bom dia a todos.
A nova censura está aí, como mudaram-se os tempos já não se compram os jornais todos ou faz-se revisionismos (através de um historiador pago para inventar uma história light) para o poder que nos empobreceu, que nos tirou oportunidades e que concentrou tudo num partido e suas clientelas se salve de um lugar bem negativo na história. Agora corta-se acessos, desaparecem-se com notícias, apagam-se dados, manipula-se números e estatísticas com dados intoxicantes.
Como em todas as ditaduras, está aí a censura na Madeira. Por estar maquilhada, camuflada, negada (quando todos estiverem conscientes do que se passa, Albuquerque "desvaloriza"), não significa que não esteja instalado o total controlo da comunicação social e da informação disponível. Qualquer dia entrevistam-nos, com jornalistas do continente na rua, e fazemos o mesmo papel dos russos...
Considerando 9 pontos sintomáticos da ditadura, vastas áreas consumadas ou a caminho disso, alguns não avançam só porque não há condições para consumar na realidade autonómica (daí a vontade de alterar), mas no estado atual da nossa democracia nem são precisos, porque mais do que poder, o que se vê é que esta gente quer enriquecer e o esquema está montado.
Convido o leitor a ir até ao fim, porque é do pressupor que o madeirense se torna ignorante e participa no roubo generalizado que nos empobrece. A pobreza na Madeira não é um acaso. Vamos a factos.
Concentração de Poder: na Madeira, o político e o económico juntaram-se, o político enriqueceu meia dúzia para servirem de "represália" de economia blindada, caso haja perda do poder político através de eleições. Já vimos isso na CMF com as empresas de construção a atrasar as obras durante os meses que antecederam a campanha eleitoral na CMF. Se vive na Madeira, não é preciso explicar muito que o vice-presidente era unha e carne com as obras, para além de candidato. O poder fica concentrado nas mãos de um líder ou de um pequeno grupo de indivíduos, com pouca ou nenhuma supervisão externa ou interna. Nada é controlado/fiscalizado na Madeira e se há organismos para isso eles são "vandalizados", tal como a ALRAM e ontem vimos o boicote de Pedro Ramos, o controlo do PRR está nas mãos de fantoches, cai uma laje no novo hospital e ninguém se descose na "panelinha" sob ameaças, há um observatório da paisagem que vai vendo obras loucas a acontecer, as serras estão calcinadas e nada diz se diz da aridez que cavalga por falha total na reflorestação. Há o enfraquecimento das instituições de fiscalização e controle, como no Legislativo, em todas as fiscalizações (enfiando gente do partido para não fazer nada mas ganhar algum), a Justiça está minada pela promiscuidade com juízes e advogados, que servem para desvirtuar a verdade e atrapalhar os processos até que encerrem por alguma razão.
Restrição das Liberdades Individuais: os direitos civis e políticos, como liberdade de expressão, imprensa, reunião e associação, estão limitados impondo a autocensura que os iliba, mas também comprando todo o jornalismo pelos oligarcas ou jornalistas militantes, agraciados, dependentes, premiados, privilegiados, viajantes, de editorial e deontologias alternativas, etc. As opiniões contrárias ao governo são silenciadas e a censura é comum.
Um parágrafo sobre o assunto. Neste momento a única liberdade de expressão que existe é nas redes sociais, até ver. Se antes havia gente paga no Governo Regional para perseguir perfis no Facebook, denunciando constantemente tudo o que não era favorável ao governo, agora temos equipas que falharam na intrusão (ciberataque) aos nossos dados na Saúde a bloquear sites de informação do continente, blogues regionais e o Facebook (pelo menos) na rede informática do Governo Regional. Esta missão incumbida a alguns ou autoincumbida para mostrar serviço e ganhar popularidade na Ditadura da Madeira, está a afetar serviços do GR em plataformas, na Educação, na Saúde, manifesta-se por lentidão, inacessibilidade, incapacidade dos utilizadores em encerrar a sua sessão de trabalho. Afeta inclusive o acesso a informação determinados documentos no Joram, ALRAM, etc. Isto não é novidade e as autoridades já receberam queixas de onde, quando e quem.
Censura e Propaganda: antes usava-se o maior cliente da Região, para cancelar assinaturas e evitar despesas. Agora, alimenta-se a fidelidade com o Mediaram, inventam-se cadernos (que ninguém lê) para realizar despesa e passar verbas, criou-se uma empresa para realizar eventos para o Governo e nesse privilégio publicar notícias que são propaganda e enaltecimento, este sim gratuito, sobretudo de governantes que são incompetentes e lesam os madeirenses em favor do "poder económico partidário" (corporativismo beneficiário). Os média regionais são hoje em dia doseadores de informação da oposição e promotores da propaganda que promove a ideologia oficial, enquanto distorce ou omite informações críticas. Na Madeira, até a igreja colabora no branqueamento de gente não recomendada. Na Madeira até temos um "Cerejeira".
Perseguição a Opositores: a ditadura frequentemente persegue, assedia, compra, anula as circunstâncias de vida de muitos, anula a emancipação e insiste na dependência, atinge os rendimentos, diaboliza e ridiculariza quem tem opinião contrária, nas redes sociais e completamente evidente aos domingos e dissimulada na semana. Através da confusão que se faz entre a Madeira e os madeirenses com um partido, o PSD. A população acostumou-se a achar que é tudo o mesmo e torna-se escudo protetor a todas as ilicitudes e crimes quando denunciadas. As ações são justificadas como sendo contra a Madeira, uma ousadia de maldosos e maldizentes, em formato advogado do regime usando o conceito de difamação, os maldosos querem mal à Madeira e não perseguem a verdade (que os afeta negativamente). Criminalizar o silêncio é ponto alto para vermos quem, como e aonde se chega! Numa terra de crime de colarinho branco, branqueamento de capitais, corrupção, droga e violência, emitir uma opinião é motivo que lesa "segurança regional" ou "ordem pública".
Manipulação de Eleições: ela ocorre de várias formas tácitas e visíveis, como a anulação do poder local por substituição com as Casas do Povo, fortemente apoiadas pelo Governo/Segurança Social, muitas vezes em esquemas de IPSS, também com outras organizações privadas que visam dotar de "jackpot camuflado" a atividade política que convence o eleitor, cobra o voto e passa a ter a sua vida vigiada... porque até têm escrituração de dados pessoais do eleitorado enquanto interpostos entre a Segurança Social e o cidadão. Eles até escolhem quem tem prioridade, preferência ou únicos elegíveis através do simples facto de votar ou não no PSD. Empresas públicas e assistentes sociais também fazem o seu trabalho partidário de manipulação, campanha e pressão para votar num partido. As ações pretendem garantir que o líder ou partido no poder permaneça. Em ditaduras, quando ocorrem as eleições, elas não são justas nem livres, sobretudo quando um Secretário telefona para dar preferência nos serviços públicos a quem vota no seu líder ou partido.
Controlo da Economia e da Sociedade: um ponto já fortemente explicado em pontos anteriores mas que quero ressalvar. O governo pode intervir diretamente na economia e restringir a propriedade privada, impondo controle sobre o quê e como as empresas produzem, ou estabelecendo políticas económicas que favorecem elites próximas ao governo. Com certeza enquanto lia pensou em como e para quem se Governa o PRR e o Orçamento Regional, quem enriquece e fica com todos os negócios, quem compra tudo, quem domina a economia, quem tem direito a emprego (alguns com casa porque se ganham 3000€ ou mais devem ter compromisso em comprar um apartamento...)
Desrespeito aos Direitos Humanos: não há prisões arbitrárias mas há a tortura do barulho, não há desaparecimentos mas há emigração forçada porque não se consegue viver se não pertencermos ao partido, há violações de direitos humanos quando um governo não governa para todos os madeirenses e impede o correto funcionamento e oportunidades no meio público. A Saúde pública é má para irmos para os amigos da privada, a habitação é inacessível, a igualdade de oportunidades não existe (todos os concursos são condicionados e predestinados), etc. Existe atrofia, disfuncionalidade, preferência, exclusão, exoneração, etc, que geram injustiça e abusos. Até nos estão a tirar a ilha terra natal.
Militarização e Violência Institucionalizada: não temos forças armadas mas as forças de segurança já as apelidam de "Polícia Política", porque excluem atuações sobre prevaricadores, das pessoas e negócios das elites do regime. Alguns até sugerem que se quisessem acabavam com a droga ... Permitem a tortura do sono a muitos, há décadas que há gente que não descansa convenientemente e o burnout está aí, numa sociedade sem políticas para mitigar as doenças mentais como não houve para estancar os sem abrigo. Os ambientes são corrosivos, as pessoas contam os dias para a idade da reforma, não há ambiente produtivo, as pessoas odeiam o ambiente de trabalho e enlouquecem, as pessoas vivem em stress e injustiças. A segurança é usada para intimidar e controlar a população. O medo impera para tudo e não há fé nem respeitam as autoridades, dadas às arbitrariedade por pressão política de indivíduos influentes com negócios, prevaricadores em permanência, desde furtos a torturas... Não existe presença militar nas ruas, mas já se tentou usando a justificação dos indigentes e a droga que se deixou crescer nas ruas da capital (quem deixa entrar?). Não usam a força contra protestos civis, mas existem sinais claros de medo para participar para depois ridicularizar quem participa. Permite-se a "violência" q.b. para que o cidadão se autocensure nas palavras para não ser visado.
Propaganda de Unidade Regional e Culto à Personalidade: Já o disse, a confusão propositada de Madeira com PSD visa envolver os madeirenses para serem escudo dos "criminosos", todos são Madeira e todos são PSD, para que todo madeirense sinta a crítica contra si em vez de ser contra quem é Governo. A Madeira é sempre a impoluta, a premiada, a superlativa, a superior, perante isto os outros são invejosos e maldizentes, são maldosos. O líder na fossa e fugido à Justiça, porque agarrado à imunidade, ainda consegue ser apresentado como o menos mal no meio dos outros (responsabilidade da comunicação social da Madeira). Já vinha a caminho o "salvador", o messias senhor, congregador de todos os interesse das elites para se se mantenha este estado da Região. Felizmente a investigação e Justiça atuou, desde o continente, porque aqui está manietada e desacreditada. O messias ou salvador, tal como o "pai da região", parece a Coreia do Norte, são criados para gerar um sentimento de dependência e justificar medidas autoritárias como necessárias para o bem da região. Paralelamente, a comunicação social do regime tem uma agenda rotativa (também paga pelo Mediaram/ cadernos pagos) para distinguir, salientar e engrandecer feitos dos governantes em vez de gerar crítica. Pouco concretizam, a obra é mais anúncios que não concretizam ou é acessível aos cidadãos e expedientes.
A si, que me leu até ao fim, estou agradecido, não pertence à casta de "Pão e Circo" que mantém tudo isto. A Madeira não está a trabalhar para um futuro coletivo e falta e a Revolução Social, tanto que os madeirenses estão indo embora, os indesejáveis sem oportunidades, que com certeza não votam no partido. The next generation é mais uma temporada de Star Trek, com mais obras desde já anunciadas, gente bem da vida não sente falta de dinheiro na algibeira. Afinal a Venezuela do Atlântico também faz emigrar os seus.
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 30 de Outubro de 2024
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