Travessa da Malta #10: as toupeiras do PS, o sem-consciência do CHEGA e as maldades do DN/Madeira


C arlos Pereira, deputado à Assembleia da República e ex-líder do PS/Madeira, nunca perde uma oportunidade para meter uma farpa na estrutura regional do seu Partido. Sempre a denegrir quem por aqui luta pela Democracia.

O “Pereirinha”, como lhe chamava Jardim em plena Assembleia Legislativa da Madeira, veio a público, num momento crucial da democracia na Madeira, criticar de forma indireta a liderança de Paulo Cafôfo. 

Na sua página do Instagram, ele escreveu: Não há nada mais extremista do que se colocar, por norma, à margem das soluções. É o caminho para a insignificância. Há labirintos assim!  

A sua frase foi bem comentada pela malta, na Travessa. Alguns achavam que tal filosofia enigmática não era da cabeça do economista, mas de uma toupeira da Penteada, sua aliada de peito, na campanha contra a atual liderança do PS/M.

Seja de quem for, a frase é inoportuna. Ou o Carlos Pereira acha que ainda é tempo do PS/M andar de arranjinhos com a Quinta Vigia, para ser sempre um pequeno grupo da Oposição que até chegou a votar uma medalha para Jardim, depois de décadas de achincalhamento? Isso foi o mal de alguns socialistas madeirenses que nunca se assumiram como verdadeira oposição, incluindo o Pereira, que só pensava em si e no seu bolso. Esse tempo acabou. Por vezes, há que fazer ruturas, e Cafôfo percebeu isso.

Se não concorda, Carlos Pereira, não venha a público com frases liliáceas. Trabalhe para engrandecer o PS, porque toupeiras há muitas, e muitas estão no seu Movimento “Autonomia 24”. 

O DN/Madeira, de 07/07/2024, publicou uma entrevista de duas páginas a Miguel Castro, o ainda líder do CHEGA. O artista nada disse de interessante nem de novo, apesar das perguntas pertinentes do jornalista. Mas a frase que o DN escolheu para puxar para a primeira página é não só hilariante como triste. Então não é que Castro afirmou que tem a “consciência tranquilíssima”? Tranquilíssima, porquê? Por ter andado, tal como André Ventura, meses seguidos a dizer que não viabilizaria um governo liderado por Miguel Albuquerque e depois, conjuntamente com dois outros da sua bancada, abster-se para que a moção de confiança ao governo de Albuquerque fosse aprovada? Por ter enganado os seus eleitores? Por ter mentido durante tanto tempo? Por ser desrespeitoso com a sua colega de bancada, que teve a coragem de ser fiel às promessas de combate à corrupção do CHEGA e votar contra?

Miguel Castro: o senhor não pode dizer que tem a consciência tranquilíssima, porque, lamentavelmente, não tem consciência. A sua acefalia não lhe permite avaliar o que diz e o que faz. O senhor nunca poderá ser um líder da Direita, porque é um homem sem palavra e está rodeado de outros tantos do mesmo calibre. E até quer correr com a única pessoa do seu partido que teve a decência de votar contra.

Finalmente, todos os domingos esperamos pelas bicadas do Padre Oliveira, na secção “Este Planeta” do DN/Madeira. Neste domingo, o jornalixo regional pôs na boca de uma mulher do povo uma acusação falsa ao Élvio Sousa do JPP. O deputado que tem vindo a se bater pelo abaixamento do preço das botijas de gás, é acusado pela popular de querer “gás barato para os ricos”. Aonde chegou o Padre Oliveira? À cloaca dos vis mentirosos. Tenha vergonha, Senhor diretor do DN/Madeira. O Padre não ofendeu o deputado, mas sim a mulher do povo, porque pôs na boca dela o que ela nunca quereria nem poderia dizer. Isso chama-se aldrabice. Baixeza. É por essa e por outras que há todos os dias centenas de exemplares do Diário não vendidos, a caminho da reciclagem. O lugar do jornalixo é no LIXO.

Quando quiser dicas sérias e úteis para o seu “Este Planeta” venha à Travessa da Malta, que nós não as negamos (e é de borla!).

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 7 de julho de 2024
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