O Sousa enche todas as garrafas de gás da Região!


Documento completo em PDF no fim da publicação.

O Grupo Sousa sentiu a necessidade de vir a público desmentir o JPP na questão do gás, referindo que não tem qualquer empresa que produza, comercialize ou venda gás. O que omitiu é que é ele quem enche as garrafas de gás no Caniçal na CLCM (Centro de Logística de Combustíveis da Madeira), empresa onde Luís Miguel da Silva Sousa é o Presidente do Conselho de Administração.

Convido os madeirenses a fazerem um teste de pesagem. Peguem numa garrafa de gás butano ainda por estrear e pesem-na. Tudo o que for inferior a 29 kg significa que a garrafa não foi enchida completamente. É que há quem garanta que as garrafas nunca enchem à medida certa. Mas, custam mais 10€ quando comparadas com o mesmo produto e peso nos Açores.

Link da Info

Portanto cai por terra a teoria do Sousa de que nada tem a ver com o gás que se comercializa na Região, quando a cadeia logística da distribuição começa na CLCM onde se enchem as garrafas de gás que se comercializam na Região, incluindo Porto Santo onde as garrafas são carregadas nos barcos do Grupo Sousa.

Quanto à questão do transporte de Gás Natural Liquefeito (GNL) efetuado pelos camiões cisterna da Gaslink desde o Caniçal até à Central da Vitória, para além da questão da segurança deste transporte na via com mais tráfego automóvel ao nível regional, o estudo feito pela EEM para a nova Central da Vitória, previa um terminal de descarga do GNL no pontão lá existente, utilizado para abastecimento de fuelóleo à Central. Optaram pelo transporte terrestre…

Para este efeito, em 2014 a Empresa de Eletricidade da Madeira (EEM) e a Gaslink assinaram um contrato para fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) por um período de oito anos (link)

Durante o ano de 2014, a EEM assinou um contrato para o fornecimento de gás natural à central térmica da Vitória, que vigora por um período de 8 anos, com início em março de 2014. Este contrato obriga à aquisição de uma quantidade mínima anual de 240 GWh, que, ao preço médio verificado em 2020, corresponde aproximadamente a 8.500.000 Euros/ano.

Consultado o portal base.gov relativamente a este contrato surge como valor do mesmo 48,62 € (?) para um prazo contratual de 2920 dias. O respetivo contrato não consta do detalhe no base.gov. Segundo o relatório e contas da EEM de 2020 (pág. 132 - link) este negócio corresponde a aproximadamente 8,5 milhões de euros/ano, para uma quantidade mínima anual a fornecer de 240GWh. O contrato expirou em 2022 sem que se tenha rubricado outro contrato nesse sentido. No entanto, os camiões da Gáslink continuam a circular com a sua perigosa carga todos os dias na Via Rápida. Já que estamos em maré de transparência o Sr. Luís Miguel Sousa também poderá informar quanto custa anualmente à EEM a “pipeline” da sua Gaslink?

Pesquisem se desejarem: https://publicacoes.mj.pt/Pesquisa.aspx

O Albuquerque dá cabo do PSD e do Governo, o Sousa dá cabo do DN Madeira.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 13 de junho de 2024
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira