À Universidade da Madeira o Ministro disse que buscasse financiamento próprio


Acontece com um "Ministro PSD", alguém ouviu críticas?

A UMa fez 35 anos e em sessão comemorativa ouviu o Ministro da Educação dizer que deve procurar fontes de financiamento. Isto é, não pode estar sempre a reclamar verbas do Estado, porque não as vai obter. As palavras realistas de um ministro do PSD numa terra predominantemente de igual cor caíram mal, e alguns já estão saudosos dos governos socialistas que sempre tinham as mãos largas.

Meu pai costumava dizer a mim e aos meus irmãos que não ia sustentar vadios. Por isso, obrigava-nos a frequentar a escola e a ter bons resultados. E nas férias, trabalhávamos.

A UMa tem muitos vícios e, com estes, muitas despesas. Tem de ter cursos mais interessantes, professores que investiguem seriamente sobre temas úteis e lecionem. Tem de deixar de ser um antro de intrigas onde os submissos e obedientes é que têm direito às regalias das carreiras académica e universitária. Tem de ascender a um patamar verdadeiramente universitário. Nesta Universidade não reina o mérito, mas a subserviência a professores que só são associados ou catedráticos por “artes ocultas”. A UMa deve também pôr fim aos gastos elevados com juristas que estão ali, bem pagos, para reprimir com processos disciplinares escandalosos todos os que não se subjugam aos poderosos da casa, e pensam pela sua cabeça.

À UMa o Ministro da Educação disse o que havia para dizer. Por outras palavras, disse: os senhores e as senhoras que trabalhem, apresentem bons projetos para financiamento e deixem-se dessa lamúria de anos de sempre andarem a pedir mais dinheiro, pois comigo a fonte secou. Foi isto, e com toda a razão!

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 7 de maio de 2024
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