O Chega andou meses a mendigar, a humilhar-se como disse Ventura, para fazer um acordo com o PSD para o governo da República. Neste momento acontece o contrário. É Miguel Albuquerque que se arrasta em todas as ocasiões mendigando por uma aliança com o Chega da Madeira, após as eleições de 26 de maio, que lhe possibilite manter o poder e a imunidade que está reservada ao Presidente do Governo.
O congresso deste fim de semana foi um plebiscito a uma aliança com o partido de extrema direita. Albuquerque e restante cúpula, mais alguns graxistas de ocasião, repetiram "n" vezes que não há linhas vermelhas, que não há linhas nenhumas, e que é para fazer coligação com quem tiver de ser, porque vale tudo para manter o poder.
O Chega, mais uma vez, respondeu que com Miguel Albuquerque, não é não, porque não se junta a corruptos. Aprovou em conselho nacional que não faz qualquer acordo com Miguel Albuquerque, porque considera que o presidente do PSD é um corrupto. Albuquerque humilha-se, humilha o PSD, e ainda assiste impávido a que lhe chamem corrupto.
E ouçamos o que diz Ventura. O conselho nacional do Chega é que aprova acordos da Madeira. Maior centralismo e ofensa à Autonomia não pode existir. O PSD de antigamente era o partido da Autonomia. Não tolerava imposições de fora. Mas como para Albuquerque trata-se de uma questão de sobrevivência, até venderia a mãe se fosse preciso. Chamam-lhe corrupto, dizem que não fazem acordos com ele, informam que a Madeira não manda nada, mas Albuquerque tudo tolera para adiar a prestação de contas à justiça e garantir mais algum tempo de tacho e mordomias.
Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 22 de abril de 2024
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