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Portugal está a importar o problema brasileiro tal como a Madeira importou o problema dos luso-venezuelanos. Infelizmente, fogem dos problemas daqueles países mas trazem-nos para Portugal. Depois, quando os portugueses se indignam por trazerem problemas que não temos passamos a xenófobos. Não dá para entender. Neste caso foi o próprio Chega, mais um folhetim?Eu não acredito que o Chega que recebe apoio de Bolsonaristas, convida Bolsonaro e até tem sondagens "feitas" pela sua logística, que rejeite militantes brasileiros e bolsonaristas. A Madeira tem uma deputada brasileira do Chega no Parlamento Regional. Mas olhemos cá para dentro!
O mundo está louco para se submeter a ditaduras, há um fascínio oco porque eles não apresentam nada a não ser agitação, e tudo começa na radicalização da juventude que tudo teve e tudo exigiu dos seus país. Conceder uma liberdade diferente da que muitos pais (não) tiveram parece que é um passaporte para o regresso aos seus tempos ... de ditadura. No 50º aniversário do 25 abril.
Se em casa não souberam disciplinar, na escola não fizeram melhor, não me perguntem porquê, mas certamente porque todo tipo de profissões da "psique" entenderam de criar doenças para justificar maus comportamentos. Apaparicar os caprichos dos putos nas escolas, o malcriado não é malcriado, o mauzinho não é mauzinho, o "terrorista" das aulas não é "terrorista", há sempre uma desculpa da "psique" e criaram uma mentalidade absolutista que não sabe ouvir não, não respeita e julgam-se poderosos por terem obtido vitória sobre os adultos, sendo eles já adultos votantes.
Ninguém tem coragem de falar, é anti-narrativa e todos os bem instalados querem continuar e estar em graça. A escola deixou de ter ambiente de trabalho, agora é o ambiente da política para agradar, dos órgãos gestores que escondem as verdades para estarem em boas graças do poder, do aluno inclusivo que parte do ambiente e ritmo de ensino. Mas, não faz mal porque depois o professor tem que sacar décimas até ao mínimo negativo para ter positiva. Muita gente dos nossos, que viveram o antes do 25 de abril, sonha ser alguém com os canudos de 3 anos que passam agora. Dizem que os idosos votam no PS, eu diria que não votam naquilo que conhecem da extrema-direita e o problema é os líderes não serem de confiança. Dizem uma coisa e não cumprem... a Madeira pode ser exemplo.
Agora queremos ser a América de Trump, o Brasil de Bolsonaro, a França de Le Pen, da Rússia de Putin da Turquia de Erdogan, da Hungria de Órban, Israel de Netanyahu, Milei da Argentina, queremos ser daquilo que os outros fogem. Queremos ser o Portugal da ditadura, a Alemanha Nazi.
Agora queremos ser oponentes das mudanças sociais, como direitos LGBT, igualdade de género e imigração, adotar políticas xenofóbas, racistas e anti-imigrantes. Nós povo das descobertas e de emigrantes.
Agora não queremos Liberdade, instituições democráticas, queremos para além de instituir a extrema-direita minar as instituições democráticas para uma governação mais autoritária. A Madeira pode ser de novo exemplo.
Portanto, agora queremos ter a liberdade de votar em visões extremistas e muitas vezes antidemocráticas... para perder a liberdade. Está tudo louco. Parece atirar uma lata de tinta ao Montenegro.
Que raio de "vingança" existe para castigar os partidos tradicionais por não corresponderem e terem clientelas partidárias. Bem sei que os extremistas só falam dos outros, mas já estamos bem documentados sobre o que são e quem os financiam. Acham que com a extrema-direita no poder há Justiça e rusgas sobre os políticos? Ainda não foram buscar o Putin?
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
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