Saíram do filme Barbie?



Depois de ser expulsa da Barbieland, por ser uma boneca de aparência menos do que perfeita, Barbie parte para o mundo humano em busca da verdadeira felicidade.

A cabo de transcrever a sinopse da Barbie (filme), mas neste remake julgo que têm ambos uma aparência mais do que perfeita para estar na nova Barbieland em que se tornou o jornalismo madeirense. É lindo e fútil sai, é notícia foge, é corrosivo para o PSD ou Governo ... esquece! Com tantos Ken's assessores e Ken's agência (alguns sem as medidas da Barbieland) a mandar artigos feitinhos, nas medidas da Barbieland, qual é o stress? Os chatos da oposição? Já lhes passa a 24 de setembro, temos isto tudo controlado e vai sair um arrasou!

É evidente que têm que fazer o filme da aflição, para dizerem que estão enquadrados no problema generalizado do país, que tão bem foi abordado esta semana na RTP1 (link), por isso nem falaram da Madeira. Da região nem a situação sui-generis da RTP-M, um case study, a administração é como o GR, nunca muda, mas o governo pelo menos vai a eleições.

Este jornalismo nunca teve tanto dinheiro à disposição, é fulcral para oligarcas e PSD terem a informação bem oleada a seu favor. MediaRAM, Cadernos que ninguém lê das secretarias e municípios, revistas cor de rosa com aquilo que o povão valoriza (atenção, os próprios jornais online), pacotes de Viagens e Notícias de Menu a gosto do freguês (link). A única coisa chata é uma série de reguilhas das redes sociais que andam fulos pela forma como a larga maioria dos jornalistas se envolveu com o poder, onde ser assessor faz parte da carreira de jornalista (link), traindo o jornalismo na Madeira. Depois ficam fulos em defesa da honra. Mas note-se, que as duas pessoas da imagem ficaram no jornalismo.

É evidente que temos aqui os atores do filme, o argumento é escrito por outros. "Barbie parte para o mundo humano em busca da verdadeira felicidade". Será? Este mundo humano do zé-mexilhão está ruim e, quando os jornalistas não sentem, não se emocionam para fazer melhor jornalismo. Os jornalistas são iguais aos políticos, lutam para não cair no mundo real, por isso tanta faca nos dentes em defesa dos lugares. Tudo roda pelo poder, a democracia está doente e o jornalismo também, mas na Madeira dinheiro não faltará para manter a informação que importa, agora é que está garantido.

Nota: entre os mais novos das redações existem muitos "escravizados", como contam no "É ou não é" da RTP 1. Mais no JM do que no DN.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 14 de Setembro de 2023
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