Mosquitos, Ratos, Baratas e Políticos

D esta vez a culpa não é de Lisboa. Depois das chuvas do “Oscar” e do tempo quente, as pragas tomaram conta da Ilha. O mosquito (Aedes Aegypti) está a levar ao desespero milhares de madeirenses. Segundo um biólogo da UMa, estima-se em 6.5 milhões o número deste pequeno inseto que inferniza a vida de todos nós e para o qual ainda não se encontrou um método eficaz para controlar a espécie. 

Por mais armadilhas que se divulgue, para justificar trabalho, não tenhamos dúvidas de que Governo Regional perdeu a guerra contra este pequeno predador. Este Governo concentrou-se em investir e fomentar os Vistos Gold e negligenciou o combate aos mosquitos. Há dinheiro do PRR para a Construção, para a Inteligência Artificial e para tantas coisas inúteis, mas parece que falta tostões para evitar um desastre na saúde pública dos madeirenses.

Para não causar pânico, nem vou referir as doenças que se podem transmitir pela picada do mosquito, mas no dia em que isso acontecer, esperemos que apareça alguém a se responsabilizar. Não foi por falta de aviso! Já imaginaram os danos no Turismo se o Dengue surge na Madeira? Já imaginaram se um dos imigrantes que trabalham nas obras nos traz um presente? Há algum controle sanitário na entrada destes trabalhadores?

Infelizmente o mosquito não está sozinho, temos também a nossa conhecida barata (Periplaneta Americana) que, ao anoitecer, sai às centenas das sarjetas para nos invadir as casas e atormentar a vida.

Se as baratas também são uma praga, os ratos não ficam atrás. As centenas de ratos (à vista de todos) leva-nos a duvidar das placas que anunciam o raticida. As placas estão lá, mas duvida-se se o raticida foi mesmo colocado nos locais de infestação (ou se é eficaz). Que tal se as Juntas de Freguesias e as Casas do Povo, em vez de andar a organizar festas e passeios, se preocupassem mais com este problema? Já todos percebemos que as festas e os passeios de catamarã dão mais votos, mas a saúde não tem preço.

Infelizmente as pragas não se ficam por aqui. Depois dos Mosquitos, das Baratas e dos Ratos temos agora os políticos a nos infernizar a vida com promessas e mais promessas, por isso a questão que se coloca logo é: qual destas pragas é a mais perigosa?

Estamos apenas a aguardar que Miguel Albuquerque junte ao Ferry e aos prometidos apartamentos de 200 mil euros para os desfavorecidos, mais coelhos da cartola e venha prometer que vai acabar com os mosquitos em 2024, os ratos em 2025 e as baratas em 2026! Salamizar promessas.

Para concluir. 

Esperemos que na campanha efusiva que se advinha, o PSD-Madeira troque as esferográficas, os aventais, os frangos, os beijinhos e os abraços por raticida e pesticida porque é disso que agora se precisa urgentemente!

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 31 de agosto de 2023
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