A Freira da Madeira agora vai à Discoteca ... de Drone!


P ercebendo a analogia e preocupação do autor do texto (link), acrescento, sou guia turístico e vejo um grande número de Drones diariamente nas nossas serras, desde o nascer do sol até ao entardecer, nada contra esta atividade, mas tem de haver limites e regras, proibições, especialmente para a proteção de uma espécie em vias de extinção.

São vários os países que proibiram esta atividade, seja Parques Naturais, Reservas, etc, e por diversas razões, aqui sempre na cauda do que é a proteção da fauna e flora endémicas.

Tanto quanto sei, esta é uma ave marinha que nidifica apenas no maciço montanhoso central da Madeira (acima dos 1600m), chegam aos locais de reprodução nos finais de Março e os últimos juvenis abandonam o ninho nos finais de Outubro, durante o dia um dos progenitores vai à procura de comida e/ou regressa quando obtém a mesma e regressa ao ninho, ou no final do dia para passar a noite.

Vai ser preciso haver registo de um destes Drones embater e matar uma destas aves para finalmente o GR - IFCN tomar alguma medida? Desta espécie ou outra endémica.

Eu pergunto quem está à frente do projeto de proteção da Freira da Madeira? Nada diz nada faz?

Trabalha-se e apresenta-se o projeto para receber fundos Europeus e depois o seguimento, o trabalho de campo?

Sei que temos um presidente do IFCN que como alguém disse em conversa de café – “Esse (Filipe Mamada), esse é um agente imobiliário do Governo...” e talvez por esta incompetência os profissionais deste instituto pouco ou nada conseguem fazer, mas podem sempre denunciar no CM.

Enquanto nos Açores a economia de Birdwatching gera milhões anualmente, aqui até já foram retiradas estruturas/casas de madeira construídas para o efeito, por exemplo, na Ponta de São Lourenço, privilegia-se as massas em detrimento da qualidade, mas que futuro...

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 29 de agosto de 2023
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