Caso do Dia: não há ambulâncias.


E sta manhã estive num autocarro da Carreira 38, o das 11 horas, quando o inusitado aconteceu perto da Igreja de São Gonçalo. Uma senhora já com a sua idade estava quase sentada (o condutor quando a viu praticamente sentada começou a andar), no entanto, com o autocarro em arranque de marcha, a senhora decidiu se levantar para dar passagem a uma rapariga para ter acesso à cadeira junto ao vidro. A senhora perdeu o equilíbrio e caiu, bateu com as costas no degrau. Foi uma "boa" queda. O autocarro parou de imediato com o condutor a detetar algo de errado com o alvoroço.

Havia a ideia comum de chamar uma ambulância, e isso aconteceu mesmo com as reticências da senhora. Da chamada retornou a informação sincera de que não havia ambulâncias disponíveis nos quartéis mais próximos, Funchal e Santa Cruz. Atenção, verdade acima de tudo para se arranjar solução e não ficar à espera "ad aeternum". Não é preciso dizer que se levantou a indignação no meio dos passageiros, precisas de uma ambulância e não tens.

Vou explicar o que pensei e com certeza outros passageiros também, vive-se na ostentação da vanguarda, perfeição e propaganda mas tudo se desmorona com a realidade. O que se passa? Temos sinistralidade, doenças súbitas, etc, em números recorde e ninguém diz? Temos falta de ambulâncias e ninguém se descose? Estão as ambulâncias todas de fila nas urgências do Hospital? Os funcionários vivem no mal estar dos quartéis e da proteção civil e depois gera-se "baixas"? Há poucos quadros para o serviço? Pagam mal e as pessoas estão a fugir também desse emprego?

Isto é uma falha grave, vamos ter situações de vida ou morte com a EMIR a assistir sem ambulância?

Vivemos na mentira e na propaganda.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 29 de Junho de 2023
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