Normalíssimo

 

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T udo é perfeitamente normal, tácito, lógico, legal, por ajuste direto e concessão sem mais gente a atrapalhar, o Governo Regional não se importa de criar receita se, perante a dádiva, retornar em apoio à política...

Naturalmente, sem absolutamente qualquer indício para suspeição, as elites das mesmas famílias vão vingando na Região, porque "povo superior" já diz tudo, não fosses pata rapada a usar sempre mesmo elevador social avariado que ninguém concerta. Se fosses dos nossos, num estalar dos dedos, a suprema inteligência do universo abonaria a tua massa cinzenta. Depois rodas e os vícios instruem-te nesta forma parasita de subsistência.

As concessões são tácitas, umas atrás das outras, somos enormes e os melhores do mundo sem concorrência, todos babam-se pela Madeira, mas na hora da verdade ninguém aparece a concorrer, é uma vanguarda sem comparação, nem sei como conseguem. Tal como o emprego para toda a descendência superior, sejam eles bandidos, drogados ou vândalos, o mundo dos negócios na Madeira são dos mais puros, eu aconselhava até andarem com aqueles fatos para cumprir com a contaminação zero. Superior é um estatuto com fundamento na Madeira Velha travestida de democrata, em permanência de funções, há mais tempo do que a ditadura. O que é perfeitamente normal, porque os melhores só pertencem a um lado.

Encontra-se a agulha no palheiro tantas vezes quanto necessárias para o argumento que leve sempre á mesma decisão. Tudo é normal, porque há quem aceite, sufragam e legitimam. O monstro é tal que muitos preferem sair pela máxima, "se não estás bem muda-te".

O Estado Novo do Atlântico, sob disfarce da "Madeira Nova" estabeleceu-se em continuidade territorial política mas descontinua para os direitos da população. Há empresas que perduram como o regime. Ai que regimes tão iguais, o primeiro é descrito como "regime político ditatorial, autoritário, autocrata e corporativista de Estado", como descrever de forma diferente a Madeira? O primeiro vigorou em Portugal durante 41 anos ininterruptos, desde a aprovação da Constituição portuguesa de 1933 até ao seu derrube pela Revolução de 25 de Abril de 1974. A "Madeira Nova", ressuscitada pelos herdeiros centristas e sonhada pelos extremistas xenófobos que por aí andaram neste fim de semana, vigora desde 1976, foi sair de uma e entrar noutra ainda mais duradoura.

Se a Madeira fosse um banco, esta teria um serviço gratuito como já não vejo, entregaria um saco ao ladrão para poder levar o dinheiro. Um Governo obrigado a retirar o "jogo" do off shore tem que compensar noutro jogo, dizem eles que da Covid. Ahhh povo enganado.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda feira, 27 de Março de 2023
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