O número de navios de cruzeiro na passagem de ano será residual, de escala simples, a continuar assim.

 

Bom dia 2023 e a todos os madeirenses.

S enti que a Madeira querer inovar. Aprovado no Cais 8, espero que não se elitize como zona de melhor fogo e provocar concentrações em vez de dispersar, não seria bom para o "trânsito do Presidente Calado". Mas o problema do fumo regressou e dependendo da tua sorte na localização ou com o vento, depois de poucos minutos deixas de ver. As opiniões são diversas devido ao local onde se está. Definitivamente, quem vê por primeira vez pode perdoar mas quem toda a vida viu a passagem de ano na Madeira, não. As pessoas têm um histórico. Definitivamente, aqueles que fazem disto também uma questão política, e só se pode dizer bem, o que na prática fazem é ponderadamente, com uns anos mais e outros menos, irmos descendo na presença de navios de cruzeiro até que um dia damos conta que estamos no residual para ver a passagem de ano na Madeira.

Eu não sei o que viram aqueles que só estiveram no Lobo Marinho para dizer bem do patrão, mas com certeza em privado fazem as verdadeiras notícias em off. Estava uma barreira de fumo junto à costa que não deixava ver, uma vez mais, de onde estava o Lobo Marinho para a direita deles e deixou-se de ver a segunda linha de fogo numa cota superior (via rápida). Do mar não deve ser a posição mais agradável de se ver a passagem de ano. Incrível! As companhias de navios de cruzeiro vão começar a se convencer de que o fogo não é motivo para vir e que basta um posto sobre eles que funciona melhor, e há casos desses na Europa. A melhor maneira de ver o fogo é entre as duas linhas de disparos, lugares de patas rapadas. Ainda assim, neste ano, com a brisa a enviar tudo para o mesmo local no anfiteatro, na zona de São Gonçalo e um pouco mais acima estava ruim.

Percebemos que houve um pouco de fogo diferente no Cais 8, de resto é balonas e fogo de estalo, nada mais, se calhar o que o dinheiro pode comprar, como vai avisando a empresa. A Madeira já teve 15 minutos de fogo e passamos para 8. O que significa que este problema de custo/benefício (qualidade) para o dinheiro que temos já esteve na mesa e reduziram o tempo de fogo. E agora? passamos para 4 minutos? Inovamos? Ardemos mais dinheiro? Mais um ano disto ... NÃO! Estão a destruir o evento, tal como a Festa da Flor sem flores. Não esquecer que estamos sempre a ser comparados pelos turistas, ainda mais agora que massificaram com aqueles que não se fidelizam. Sim, a Madeira matou essa galinha dos ovos de ouro.

Por outro lado, concordo que a Madeira está a experimentar um monopolista no fogo de artifício, mais um monopolista, e que dá ordens e manda bocas ao Governo. Parece membro do Governo, quantos mais incompetentes lá estiverem, mais isto vai acontecer (outsourcing). Eu percebo que a Madeira goste de jogar pelo seguro, porque foi a empresa que mais agradou num tempo com concorrência depois de alguns fiascos. Mas quando se fica muito tempo no poder deixamos de ter ideias para passarmos a fazer jogo... Se o orçamento é baixo para o custo do espetáculo ideal e as finanças não são grande coisa, é preciso inovar. Continuamos a ter o anfiteatro, é preciso não estragar o ex libris. Tudo isto numa terra de pobres, pois é, para decidir arder dinheiro fazer pobres lixa tudo.

A Secretaria do Turismo precisa de humildade, o líder não tem essa humildade, vai torrar mais dinheiro em propaganda para estar sempre inchado e os eventos a se perder. Os jornalistas ao cumprirem a bem de facturar destroem toda a crítica que faz mudar.

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Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 1 de Janeiro de 2023
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