A edição de hoje do DN Madeira inaugura uma nova página, triste diga-se, na arte das fake news, as "cartas do falso leitor". Neste caso, em destaque, está a família Silva que assina dois textos (Silva 1, Silva 2) e o Jesus Basílio que vê namoros entre os deputados Rafael Nunes e Sónia Silva (link).
O primeiro texto (link) lança-se sobre Antonino o bananicultor mais famoso da ilha da Madeira, basta ver a performance das suas declarações no programa da RTP Madeira Interesse Público nas redes sociais (link). O texto de Inácio da Silva tece loas à GESBA e critica Antonino por este só querer vender as suas bananas e não se importar com os outros produtores, esses sim contentes com os poucos cêntimos que a GESBA lhes paga. Adiante…
Já o Jesus Basílio (link) é mais casamenteiro, uma espécie de Teresa Guilherme parlamentar, que quer casar Rafael Nunes da JPP com Sónia Silva do PS, tendo como pano de fundo o verde da agricultura madeirense. Perante “factos indesmentíveis” este Jesus de trazer por casa, insiste em histórias de amor antigas que ligam o Filipe Sousa ao PS, para fazer vingar a sua teoria da conspiração.
O Ângelo Silva (link) está mais virado para o sector portuário, gabando o acordo entre o Governo Regional e os lobos meigos da OPM do Grupo Sousa que vai pôr este último a pagar renda pela utilização do Porto do Caniçal. O tal acordo que contrariando estudos (os tais papelinhos que o JPP pede) que o Governo pagou e que recomendava rendas superiores a três milhões de euros ano e que neste vergonhoso acordo nem chega a meio milhão de euros/ano. Black Friday no Caniçal!
Até o cartoon está focado em Santa Cruz, pegando com a iluminação natalícia, mas este já é da responsabilidade do DN.
O texto já vai longo, mas é só para expressar a tristeza por ver um órgão de comunicação social completamente subjugado à vontade dos patrões, permitindo-se numa página que é (foi) tribuna do cidadão, uma espécie de tribunal mediático daqueles que se atrevem a fazer oposição nesta terra como faz a JPP. Seja oposição politica, criticando as opções governativas, seja denunciando os monopólios desta terra de escravidão, em que meia dúzia de protegidos vergam os madeirenses à pobreza, a JPP marca a diferença neste pântano politico que quer calar todas as vozes incómodas. Não o vão conseguir!. O termo “meia dúzia” no texto que ataca o Antonino, denuncia o técnico especialista que escreveu os três textos. OLHE QUE NÃO, OLHE QUE NÃO! De certeza que conheço melhor o escriba do que conheço a JPP.
Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 27 de Novembro de 2022
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