O PSD parece que se rege pelos mesmos dogmas da Igreja e, por esta última também dever favores à política, não passa de mais uma Instituição silenciada dos seus valores que deveriam estar ao serviço do povo (rebanho). Por vezes, parece que a Igreja é o amaciador do shampoo que se chama PSD e a sua propaganda, mais um braço armado como a Comunicação Social. Uma simbiose perfeita de uma elite que usa o povo, enquanto não acorda. Eu não entendo este Bispo impávido e sorridente com a intromissão da política nos seus assuntos, os abusos de políticos usando a igreja para conquistar votos parece prato de todos os dias. Há muito que não me emociono com esta Igreja, só fiéis tolerantes da mesma maneira que existe fanáticos partidários é que não veem.
Na Madeira, aproveitando essa tentativa de identificar padres pedófilos no país, muito tarde em relação à génese da investigação no mundo, deve haver outra investigação que levará à identificação da interferência junto dos fiéis em favor da política do PSD. Penso que só alguém bem distraído não vê.
Por estes dias, somos levados a reconhecer que os Protestantes têm razão sobre a falsa moralidade desta Igreja. O poder temporal e o poder religioso sempre estiveram de braço dado, quando houve a inquisição, em nome da fé, todo tipo de barbaridades, perseguições, torturas, condicionamentos, manipulação e injustiças se cometeram, o que a igreja atual na Madeira acompanha e permite ao PSD. Só faço notar que agora é descarada a política a ocupar o espaço da Igreja. Uma santa gatunagem a coberto da Igreja. É mentira? A Igreja beatifica com a presença alguns políticos maquiavélicos. Ou será ausência e o político ocupa o lugar?
Dizem que a Igreja Católica já pediu perdão pela época negra que foi a Inquisição, no entanto, há muitas maneiras subtis na atualidade de fazer exatamente o mesmo, e voltamos, apoiando a política local que faz pobres, persegue pessoas, tudo em nome e usando o poder. Já pensaram na diferença entre a Inquisição na Europa e a Guerra Santa na atualidade? A diferença está no timing, todos usam a religião para atrocidades. Portanto, a Igreja está habituada a estes ciclos e a Madeira em particular vive um.
A Madeira que vendem como sendo de vanguarda, não passa de uma reles cópia dos vícios do passado, onde os filósofos iluministas teceram críticas duras contra o antigo regime, dizendo que o modelo havia falhado e ficou ultrapassado. Os regimes, ao contrário do que os poderes interpretam, devem servir todos. Montesquieu propôs a separação do poder em três partes: executivo, legislativo e judiciário. Como os abusos de poder do "rei" eram constantes, com perseguições religiosas e prisões ilegais, o novo sistema foi elaborado para que esses absurdos fossem corrigidos.
Para a Madeira, conquistado o quarto poder, que se depreende ser a Comunicação Social, o PSD passa agora ao ataque à "adenda", que parece ser esta Igreja sem vergonha. Vão caçar pedófilos, rever a podridão das Instituições dentro da Igreja e vejam se se iluminam, de vez! Acabem com os fanatismos na política, no desporto e na Igreja, tudo se arruína com eles numa discussão de surdos. Eu pessoalmente estou farto e acredito que bastava os Cristãos ganharem lucidez para perceber que, fechando os olhos, esta Igreja será como o PSD, uma perpetuação do antigo regime.
Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 10 de Agosto de 2022
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