O compromisso de ser civilizado na estrada


M uitos dizem que, nas estradas e pelas atitudes na condução, se avalia o estado de evolução da sociedade e, em abono da verdade, sobretudo na Via Rápida, nos estacionamentos e em muitos egoísmos, percebemos que há quem viva só para si.

Nem sempre a falta de respeito com os outros na estrada gera uma vantagem, às vezes perde-se a vida, mas também alguns provocam a morte dos outros que, sem culpa, estavam na hora e lugar errados, uma lotaria daqueles que cumprindo têm a variável de se cruzarem com selvagens.

Vamos estacionar bem, no lugar, centrado e ter cuidado com as portas nos carros dos outros. Em sítios civilizados, os batentes das portas dos carros não são em plástico para defender o seu carro e estragar os outros, são esponjoso. Vamos retomar a faixa na ultrapassagem com o pisca a indicar a intenção e em segurança com espaço suficiente; sem pisca, a alta velocidade e em retoma agressiva não. Vamos abandonar a alta velocidade que transita a duas faixas para encontrar o equilíbrio do carro, uma curva com carro lento à direita e a cortar produz acidente, os outros não vão lentos nem são obstáculo, eles cumprem as regras. Vamos usar as vias para aquilo que servem, circular, transportar e comunicar, não para corridas nem para provar uma condução desportiva sobre os outros, não provoque stress aos outros que, afinal de contas, são anjos da guarda de muitos, se eles fizessem a mesma condução haveria mais acidentes, eles evitam acidentes para alguns abusarem. Vamos acabar com a circulação sempre à esquerda, sem necessidade, porque se quer andar a altas velocidades para depois se lembrarem que têm que sair e fazem uma diagonal que atravessa à frente dos outros para chegar à saída da Via Rápida. Vamos ser gentis, compreender o momento do trânsito e o que facilita, contando com as regras e as sinalizações. Vamos ser pontuais na vida para que não tenhamos de obter tempos canhão na estrada.

E se isto não resultar, com a polícia muitas vezes omissa em rotinas para apanhar cidadãos de bem e não se chatear com selvagens, o remédio é montar câmaras nos carros e denunciar. Sabem onde é que isto acontece mais ou onde começou? Na Rússia, única maneira de muitos provarem a sua inocência, porque lá como cá, um vaidoso e chico-esperto nunca quer perder a razão e assumir a sua responsabilidade.

A estrada e a condução são espelho do civismo. Na vida, quem não se dá bem parte, na estrada morre.

P.S.: também pede a projetistas que não façam "aranhas" e "ratoeiras", sinais a tapar a visibilidade para a condução em saídas sem vias de aceleração, sem perdas de prioridade à saída da Via Rápida, etc. 

Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 9 de Julho de 2022
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