Quero, devo, posso: ética
A Saúde, o SRS/RAM e o HNM, está cheio desta gente nas chefias, eles não são lideres, são chefes onde se incluem todos os Presidentes do Conselho de Administração e seus algozes que, um dia por lá passaram, com uma coisa em comum, só asneiras.
Mas vejamos o último episódio, acolher doentes dos Açores, entre eles, nem todos precisando de internamento Hospitalar, mas sim garantir continuidade de tratamentos. Nós não temos condições nem estruturas, nem profissionais, “nem lençóis”, para tal, sem se colocar em causa a continuidade dos serviços prestados aos madeirenses e à população flutuante, instalam o caos nos serviços, alteram programas cirúrgicos, apenas porque o Sr. o Secretário Pedro Ramos, faz da solidariedade um circo laranja.
Não está em causa ser solidário ou ajudar, está em causa não colocar em risco ou insegurança quem se ajuda.
Não há muito tempo, vimos pelo CM um artigo, com o Hospital Nélio Mendonça com camas nos corredores, temos mais de 200 camas com altas, temos visto na urgência doentes em maca nos corredores de acesso aos elevadores principais, pasme-se com condutas de oxigênio: desumano e inapropriado para se prestar cuidados, um circo de infecções. Portugal e a Madeira, incluindo o nosso hospital, são campeões das infecções hospitalares, outro circo.
O pior nisto tudo são os médicos armados do “quero, posso e mando”, sem ética, sem deontologia, sem moral, sem brio profissional, outro circo que a OM tem conhecimento omnisciente pois os seus membros estão lá todos os dias.
Pior, outro circo, o dos enfermeiros gestores, subservientes, paus mandados, outro tipo de circo, mais manada, os cowboys são outros.
Prejudicar um doente, um utente, por em risco a sua vida e de quem o trata e cuida com proximidade, é crime.
Portanto é de recomendar que todas as indicações dadas, as tais ordens verbais e ocas que atentam contra os procedimentos normativos internos, atentam contra a qualidade, dotações seguras e segurança de pessoas e visitas, que atentam contra a dignidade Humana, sejam colocadas por escrito em ofício, para existir um registo que se possa denunciar na PGR, por exemplo.
Chega de aturar familiares a buzinar nas orelhas dos enfermeiros da linha da frente.
Quem mandar colocar doentes com alta, nos corredores dos serviços, deve-lhe ser exigido por escrito a ordem dada, quem mandar ocupar camas em período de quarentena onde estiveram doentes com infecções multirresistentes, violando procedimentos internos, também deve assumir por escrito a responsabilidade.
Chegou a hora de meter na ordem quem julga que pode, mas não manda, tomar uma decisão susceptível de pôr em risco terceiros ou atentar contra os mais elementares direitos constitucionais da pessoa humana.
As coisas estão a mudar e a lei existe.
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