Quem Compra, Quer Mandar!


C hipre e Malta, dois países da União Europeia há muito que têm problemas. A economia real e a sociedade estão subjugadas a interesses de oligarcas e mafiosos. Estes Estados/Ilhas, não escaparam ao saque, à compra de terrenos, quintas, serviços e todos os bens transacionáveis, a troco de dinheiro vivo, ou transferido para contas off shore…

Sendo Estados da União Europeia, foi através de denúncias e jornalismo de investigação livre, de fora do Chipre e Malta, que se fez luz. Muitos organismos públicos, governantes, autoridades fiscais e judiciais, foram comprados. Dizem que há um preço para tudo e para todos. 

Acossados por lá e em muitos Estados europeus, o dinheiro vivo e as engrenagens mafiosas foram para alto mar. 

Em pleno Oceano Atlântico foram aterrando, mesmo antes da Covid, a convite do próprio governo (letra pequena!) da Madeira. Tudo o que havia para vender, entre a Ribeira Brava e a Ponta do Pargo, o Porto Santo, muitas "joint ventures" no Funchal, outras tantas empresas, "on line’", registadas no Caniçal-Off Shore mudaram de mãos.

Nessa compra e entrega de património, esteve sempre um outro princípio: quem compra quer mandar. Quer ter uma palavra a dizer e gosta de saber ‘’quem’’ pode comprar, manietar através de luxos, festas, viagens e claro está, DINHEIRO INVISÍVEL!

A comunicação social local, por exemplo, teve dificuldade em referir o nome de um cidadão de leste, da área da dança, com problemas de comportamento abusivo, numa escola de artes. Pouco tempo depois, a cortina caiu sobre a jornalista e sobre o jornal. Assunto encerrado!

Não se admirem pois que, na zona do novo investimento "internacional’", Prazeres/Ponta do Pargo, para além do campo verde de golfe, surja também um aeroporto (pequeno, particular, apenas para jatos de todos estes ricos que não pagam impostos) e que, com essa infraestrutura de apoio, podem fazer o circuito das ‘’suas’’ Ilhas!

O desequilíbrio estrutural não é desenvolvimento! 

A Ilha está a conhecer uma nova forma de Colonia, equiparada aos velhos tempos do açúcar e da emigração forçada da nossa gente.

No dia 26 de maio, lembre-se disso, quando for votar!


Link de texto a ler.  Outros textos.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 21 de abril de 2024
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira