O "preço certo" para estar na Madeira


E stão recordados daquele "Preço Certo" promocional do PSD encapotado de Madeira, com toda a trupe das Casas do Povo e de gente genuína, que depois resultou num prémio sinistro por entre os escolhidos. Dessa parte pode ser que algum dia haja uma fuga de informação, mas quem já fez o seu trabalho foi a ERC, que diga-se, não lhe falta trabalho na Madeira! É que as notícias e artigos de opinião que desaparecem já tem quem lhe puxe o fio à meada. Um dia, caindo o PSD, isto vai ser só revelações. Mas vamos a ERC e a RTP, neste caso Madeira.

Na análise e fundamentação, a RTP deita culpas ao operador pelos incumprimentos, ou será encobrimentos da máfia da Madeira? "O operador afirma que o programa de 27 de maio de 2023 «…não foi objeto de qualquer patrocínio. Na verdade, o referido programa foi objeto de “colocação de produto".

Como isto tresanda o modus operandi esquemático da Madeira e das Casas do Povo. "Posteriormente, sobre o mesmo programa, vem afirmar que «…foi possível apurar que, sem prejuízo de, efetivamente, aquela emissão do programa “Preço Certo” (ao contrário de outras emissões) não ter sido objeto de qualquer patrocínio, a produtora Fremantle, erradamente identificou como tal as marcas que integraram o programa a título de ajudas à produção….». Tais afirmações tornam evidente o modo descuidado como emitiu o programa sem efetuar a necessária verificação do conteúdo".

Até parece o carro de rali do Calado:

Assim, em todas as situações enunciadas no ponto 2) da presente deliberação e suscetíveis de verificações através da consulta do Anexo I, ocorre a inobservância das regras que norteiam a identificação deste tipo de comunicação comercial, por três ordens de razões:

i) Presença de sinalética a identificar presença de patrocínio, mas sem menção
dos patrocinadores no início;
ii) Ausência de sinalética no início, menção a patrocinadores no início e no final em rodapé dinâmico;
iii) Ausência de sinalética a identificar patrocínio, contendo referência a patrocinadores no rodapé dinâmico no final do programa.

Deliberação: Tendo sido analisado o cumprimento do disposto no artigo 41.º da Lei da Televisão e dos Serviços Audiovisuais a Pedido no programa “Preço Certo”, emitido no serviço de programas RTP1, do operador Rádio e Televisão de Portugal, S.A., verificou-se que, na emissão do programa nos meses de junho e julho de 2023, não são cumpridos os preceitos legais que determinam o modo de identificação de programa patrocinado nem de forma clara quem sejam os patrocinadores; Atento o acima exposto, delibera o Conselho Regulador que se instaure processo de contraordenação contra o operador Rádio e Televisão de Portugal, S.A., ao abrigo dos artigos 76.º, n.º 1, alínea a) da LTSAP, e do artigo 24.º, n.º 3, alíneas b) e c), dos Estatutos da ERC, com fundamento nas inobservâncias detetadas ao cumprimento dos artigos 41.º, n.º 1 e 2 (identificação de patrocínio e patrocinadores) da Lei da Televisão e Serviços Audiovisuais a Pedido, conforme detalhado nos pontos 2) e 3) da presente Deliberação

Perante este momento, onde até a RTP nacional colabora com as intenções da máfia da Madeira, pergunto quando é que vão substituir o Director eterno da RTP-M, quando é que vai haver Conselho de Redação, quando é que acabam a concentração de poderes que têm por intenção produzir e controlar a informação da RTP-M por jornalistas instrumentalizados do Regime. Quando acaba o vexame do programa Dossier de Imprensa com jornalistas dependentes do Governo Regional e alguns até com "estágio" no Governo. É que se fossem idóneos não se via tantos descaramentos, houve um tempo que era ao Sousa, agora é ao Governo regional.

O jornalismo da Madeira vai cair com o PSD? Quando até um programa de entretenimento teve o abuso político encapotado, como não será no jornalismo da RTP-Madeira!

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 27 de abril de 2024
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