Um apoio de peso

 

As internas do PSD-Madeira estão ao rubro! Surpreendentemente Miguel Albuquerque recebeu um apoio de peso! Nada mais, nada menos, do que Paulo Cafofo.

Q uisemos saber das razões que levou Paulo Cafofo a apoiar Miguel Albuquerque pelo que ligamos para a linha de Apoio à Vitima de Violência Doméstica. O sistema de atendimento automático atendeu com “Prima Um se levou porrada”, “Prima dois se tem problemas de disfunção eréctil” ou “três para ser atendido por um assistente”. Optamos pela opção “três” e depois de dois toques a chamada foi atendida por um assistente com voz de cama “Bom dia, sou o Cafofo em que posso ajuda-lo?”.

Depois de nos apresentarmos, Paulo Cafofo informou-nos que a chamada iria ser gravada para efeitos legais porque quando é entrevistado pelo CM sai sempre a perder.

Questionado porque apoia a candidatura de Miguel Albuquerque, Paulo Cafofo respondeu a rir que sem Miguel Albuquerque as próximas eleições não teriam piada, até porque o Miguel nunca ganhou uma maioria absoluta e pode ser que agora ganhe finalmente uma e para provar isso deu o exemplo de sucesso do CHEGA em que a maioria dos eleitores votam sem perceber muito bem onde.

Apreensivos perguntamos se isso não seria pior para o PS-Madeira, ao que Paulo Cafofo respondeu que não porque o Miguel Albuquerque iria ser um adversário idóneo à altura do PS e continuou que se o adversário fosse outro qualquer seria muito mais fácil para o PS mas que as eleições perderiam a piada.

Quisemos depois saber se o facto de Miguel Albuquerque ser arguido num processo de corrupção não iria facilitar a oposição ao que Paulo Cafofo, sempre a rir, garantiu que nem tinha pensado nisso, mas que, em principio, não porque até há casos suspeitos há mais de cinquenta anos e o PSD nunca perdeu e não ia ser agora que isso iria acontecer. E continuou, que mesmo que o PSD não obtenha maioria absoluta nas próximas eleições regionais pode ser coligar-se com o PAN, com a IL, com o CHEGA ou ainda com o CDS visto que o CDS espera eleger, pelo menos, cinco deputados.

Para terminar Paulo Cafofo pediu-nos se podia mandar um abraço de solidariedade a Miguel Albuquerque, confessando que além de acreditar na sua lisura, espera encontrá-lo nos próximos embates políticos.

Depois Paulo Cafofo questionou-nos se tínhamos mais algum assunto sobre violência doméstica e desligou-nos o telefone a rir.