Os militantes anónimos do PSD


B om dia a todos, este é o meu único dia com tempo para escrever, porque é domingo e não por ser Páscoa, mas já agora, Boas Páscoas a todos. Caros elementos da plataforma, aguentem-se, não se aborreçam, há muitos que sofrem calados e é bom haver CM, porque jornalistas vendidos a fazer discursos partidários não faltam. É nojento o jornalismo que temos na Madeira, nada explora do que é notícia porque fere os seus patrões, o PSD e o Governo, dos quais dependem. Vi um vídeo que puseram, todos deveriam ver, o excerto e o programa, muitos vão pensar que parece a Madeira. Depois de o reconhecerem, reflitam no que estamos metidos. Há um pormenor nojento de se ver, como jornalistas se "amantizam" com políticos e que, quando caem por corrupção, eles não desaparecem do mapa. Portanto é mais seguro ser jornalista sujo do que político corrupto.

Mas não vim cá por isso. Quero fazer umas contas e retirar uma ilação de números de uma situação de que já falaram, mas não extraíram o essencial.

No seio dos militantes do PSD há muita gente que não concorda com o seu partido, está calada e não dá baixa da sua militância porque depois não querem receber represálias. Eles sabem o partido que têm, alguns que suspeitavam mas não queriam acreditar provaram agora nas internas. Chegaram ao trabalho e estavam emprateleirados, sem escritório, computador, a palavra dos colegas de trabalho. Até onde chega esta democracia sui generis. Depois não querem que as pessoas sejam anónimas, estamos cansados de valentes com todo o poder, se ele um dia cair podem contar com vinganças daqueles que muito sofreram. eles sabem, por isso jogam, por isso aqueles convites de tremenda lata como o que hoje tentam por um Diário regional, a ver a reação das pessoas para depois verem se há caminho para trilhar.

Vamos ao medo, silêncio e anónimos do PSD Madeira. Reparem quantos não pagam quotas, é um indício, e dentro dos fracos números das eleições internas, muitos têm quotas pagas por terceiros. Se é que foram ... nisso, a Justiça deveria fazer uma visita à sede do PSD Madeira. Dos 12.817 militantes que o PSD diz ter, 65,77%, mesmo com aqueles forçados a votar e que lhes pagam as quotas por orbitarem perto do poder, dizia, não ligam nenhuma ao partido. Quando diziam que "estamos unidos", uma percentagem na área dos 65,77% eram incluídos por não se manifestarem, os restantes 34,23% com cargos e tachos, dependências ou promessas, dão para encher salas de congressos, comícios e fazer o folclore por encomenda. É tipo a Rameventos com pacote completo de serviços a mando do Secretariado dos Patifes.

O problema é o voto secreto, que mesmo assim é assediado por muitos desde a ALRAM ou da Saúde, a que vai aumentando listas e que para isso ninguém telefona.

Portanto, dentro do poder e do PSD há gente nas mesmas circunstâncias dos madeirenses proscritos e para os quais ninguém governa. É muito fácil se ter todo o poder na mão, todos os pilares da democracia, inclusive o quarto poder, e depois chamar os outros de covardes. Parece que no partido dos valentões também há medo, represálias, anonimato, como estratégia de fazer uma vida normal sem estas bestas que se drogaram com o poder, fazendo e refazendo a narrativa com toda a lata deste mundo. Basta ver como evitaram pagamentos de quotas a Manuel António Correia, a linguagem depreciativa da campanha eleitoral interna, as perseguições que foram efetivadas para agora virem com beijos e abraços no interesse de não perderem. Têm uma sondagem?

Mas o que dizer destas calças na mão dos valentes? Não queriam eleições, fingiam ter apoios para prosseguir com apoios forjados que foram desmentidos. O Medo chegou aos valentes.

Se Manuel António Correia ceder a Albuquerque, para mim fica sendo considerado pior do que Albuquerque, legitima tudo!

Por último tenho que dizer isto, quando ser madeirense apaga os crimes, as perseguições, os ilícitos, a corrupção, entre outros numa vasta lista de tropelias sedimentadas em 48 anos de poder, estamos em presença de um povo cúmplice e colaboracionista que legitima uma ilha de exceção no crime organizado. Uma vergonha, mas não me espanta. Tem sido assim! É um mau sinal para fora do que somos e, para dentro, a orientação de que chegados ao poder, os políticos pode fazer o que quiserem, instituir uma ditadura e roubar à vontade. Tenho nojo disto.

Manuel António Correia já e o povo dentro de menos de dois meses vão definir o que é a Madeira aos olhos do mundo.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 31 de março de 2024
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