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S ou uma cidadã nascida na ilha da Madeira, o que faz de mim uma madeirense igual a tantos outros emigrantes que partiram para uma vida melhor. Saí da Madeira em 2008, trabalho em Bruxelas e sou casada com um holandês, do qual tenho dois filhos que adoro e que faço por lembrar a terra onde nasci e que nunca esquecerei. Embora sinta saudades do sol e das pessoas, não penso regressar. Somos ambos médicos bem pagos e felizes, o que não seria possível em Portugal.
Já não tenho família na Madeira, para não perder as ligações ao que se passa na Ilha e não esquecer a língua portuguesa leio frequentemente na internet o Diário de Noticias, o Jornal da Madeira e muito recentemente o Correio da Madeira que considero ser um jornal inteligente, o que é salutar em democracia. Quando o meu marido me vê a rir tento traduzir os textos, para que o meu marido entenda as razões do meu riso, o que não é fácil para um holandês.
Li a notícia dos últimos acontecimentos das buscas efetuadas pela Polícia aos políticos da Madeira, o que não me surpreendeu, porque era algo que se adivinhava que acontecesse mais tarde ou mais cedo.
Vi muita gente chateada por ter vindo Polícia de Portugal continental para efetuar as buscas e as prisões, mas ainda não vi ninguém questionar porque não se utilizou a Polícia da Madeira para o fazer, o que para mim é um grande indicador de falta de confiança na Polícia que investiga na Madeira. Será por falta de recursos ou por outros motivos?
Não quero colocar em dúvida a seriedade da Justiça na Madeira, mas depois de tantos anos de suspeitas de corrupção julgo ser questionável a passividade da Polícia e da Justiça quando os casos de corrupção na Madeira são tão evidentes que só um cego é que não vê.
Peço desculpa por algum erro de português escrito do texto que tento manter atualizado com a ajuda do corretor de português do Word.
Obrigada pela atenção dispensada.
Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 29 de janeiro de 2024
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