O 7º puxão de orelhas da entidade reguladora ao DN-M


Quem tem culpa ou provoca a culpa?

N o diário de notícias de 29/12/2023 (link), fomos brindados com um direito de resposta do deputado e secretário-geral do JPP, Élvio Sousa, a uma das várias infâmias que o diretor do DN-M escreve ou permite que se escreva sobre a oposição, tendo quase sempre como alvo o JPP e o deputado Élvio Sousa.

Este é apenas mais um dos vários direitos de resposta exigidos pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), que já vão em 7, após apelo do JPP a esta entidade para repor a verdade, e que o diretor do diário é obrigado a publicar, embora obviamente contrariado.

O percurso profissional do diretor do diário afigura-se algo incomum. De estudante para padre passa para a comunicação social, começando no diário de notícias em 1996 como jornalista passando um ano ou ano e picos depois para um cargo de chefia, segundo o que o próprio mencionou no programa da RTP-M “Músicas da Minha Vida” em que foi convidado. A ascensão profissional muito repentina tem muito que se lhe diga… Vemos agora que a tendência para a parcialidade pode ter muito a ver com essa ascensão, quando um jornalista deve ser idóneo, independente e imparcial segundo o código de conduta da profissão.

O caso agrava-se quando o diário muda de acionistas e passa para as mãos do AFA e do Sousa, que dizem de boca cheia na assembleia legislativa que nunca, jamais interferiram no poder político, para favorecimento dos seus grupos económicos, apesar de conhecerem os políticos todos (cof cof).

Se eu fosse um acionista do diário e dono de um grande grupo económico madeirense idóneo e independente do poder político, assim como eles se dizem ser, ficaria envergonhado de ter um periódico meu, a levar puxões de orelhas da ERC, e a já estar queimado nesta entidade. Já teria certamente metido um par de patins ao responsável do diário por “manchar o bom nome do diário” junto da ERC.

É comum o povo e os políticos da oposição pedirem a demissão dos nossos governantes, por isso porque não pedir a demissão de um responsável de um matutino que mistura jornalismo com política e distorce factos intencionalmente para uma certa capitalização partidária, que já provou pela 7ª vez que não está à altura do cargo e cujo salário chorudo será pago em parte pelo MediaRAM, e portanto por nós contribuintes.

Cá ficamos a aguardar que os accionistas idóneos e independentes do diário tenham bom senso e tomem uma posição. Uma coisa é certa, se fosse no continente já não ocupava o cargo.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 30 de Dezembro de 2023
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