Um ex-orgulhoso Madeirense.

 

N ascido e criado na Madeira durante 30 anos, decidi emigrar há 15 anos devido à falta de oportunidades. Aproveito sempre todas as paragens laborais para voltar a minha terra mas é cada vez mais difícil reconhecer a ilha que deixei para trás.

Este ano, pela primeira vez, optei por trocar as duas semanas de férias habituais na Madeira por outro destino porque:

  • Visitar qualquer espaço nesta ilha é agora um martírio, tal é a confusão e a desordem que reina.
  • A falta de sossego reina, sem qualquer controlo.
  • Deslocar nas nossas estradas é um pesadelo e um perigo.
  • A degradação irreversível da nossa paisagem é assustadora.
  • Ir um restaurante ou bar e ser atendido em Castelhano é algo que deixa-me profundamente desconsolado.
  • E a razão mais importante, o sentir-me um estrageiro na minha própria terra.
  • É uma realidade, o Madeirense está em vias de extinção.

Continuo a regressar para  para visitar família e reencontrar os amigos porque a Madeira de hoje tem muito pouco para oferecer. Mas o que deixa-me verdadeiramente intrigado é o conformismo dos Madeirenses.

Ao conversar com amigos e familiares apercebi-me que não existe vontade de mudança, não há  perceção da realidade e como tal não se apercebem da perda de qualidade de vida. O orgulho de ser madeirense não está morto mas está severamente ferido! 

Mas continuarei a defender-te, elogiar-te e promover-te.

Madeira, quem te viu e quem te vê!

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 17 de Outubro de 2023
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